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6 | I Série - Número: 044 | 2 de Fevereiro de 2007

Francisco José de Almeida Lopes
Jerónimo Carvalho de Sousa
José Batista Mestre Soeiro
José Honório Faria Gonçalves Novo
João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira
Maria Luísa Raimundo Mesquita
Miguel Tiago Crispim Rosado

Partido Popular (CDS-PP):
Abel Lima Baptista
António Carlos Bívar Branco de Penha Monteiro
Diogo Nuno de Gouveia Torres Feio
José Hélder do Amaral
José Paulo Ferreira Areia de Carvalho
João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo
João Nuno Lacerda Teixeira de Melo
Luís Pedro Russo da Mota Soares
Nuno Miguel Miranda de Magalhães
Teresa Margarida Figueiredo de Vasconcelos Caeiro

Bloco de Esquerda (BE):
Alda Maria Gonçalves Pereira Macedo
Fernando José Mendes Rosas
Francisco Anacleto Louçã
Helena Maria Moura Pinto
João Pedro Furtado da Cunha Semedo
Maria Cecília Vicente Duarte Honório
Mariana Rosa Aiveca Ferreira

Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV):
Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia

ANTES DA ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Machado.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Diz o provérbio chinês que «há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.» O Governo, naquilo que intitula «Missão China 2007», lançou um conjunto de iniciativas e visitas que visam dois objectivos: por um lado, reforçar os laços políticos com a China e, por outro, melhorar a relação económica, ou seja, potenciar as relações comerciais. Para tal, oito membros do Governo e o PrimeiroMinistro fizeram-se acompanhar com representantes de diferentes universidades e com mais de 70 empresários.
Está, portanto, a «flecha lançada». Analisemos agora a «palavra pronunciada».
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Sr. Ministro da Economia, Manuel Pinho, que também é, ou, pelo menos, deveria ser, Ministro da Inovação, num Fórum de Cooperação Comercial Portugal/China presidido pelo Sr. Primeiro-Ministro e diante uma plateia de empresários chineses, apelou ao investimento em Portugal. Disse o Sr. Ministro, por incrível que pareça, que os empresários chineses devem investir em Portugal porque «Somos um país competitivo em termos de custos, nomeadamente os custos salariais, que são mais baixos do que a média dos da União Europeia» e que a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Um escândalo!

O Orador: — Destas declarações podemos retirar duas ilações. A primeira é a de que o Sr. Ministro ainda não percebeu que não podemos competir com a China com base nos baixos salários.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!

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