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13 | I Série - Número: 046 | 8 de Fevereiro de 2007

anos e anos consecutivos apontou estes grandes projectos como centrais e essenciais para combater a desertificação e assegurar o desenvolvimento do distrito, isto é motivo, naturalmente, para se congratular.
Mas seria bom que o Sr. Deputado tivesse tido a lembrança de dizer que, no fundo, isto é o reconhecimento da justeza das propostas que, de facto, o PCP sempre defendeu ao longo de mais de 30 anos quanto ao Alqueva, de 20 anos quanto ao Aeroporto de Beja, ao IP8 e ao IP2.
Creio que faltou da parte do Sr. Deputado, como da parte do Sr. Primeiro-Ministro, a modéstia de reconhecer que, efectivamente, estava a defender o que outros já há muito defendiam, de reconhecer a justeza e a razão destes projectos e daqueles que os defenderam. E, Sr. Deputado, faltou pedir desculpa ao povo do distrito de Beja, ao povo do Alentejo, ao povo português porque, na verdade, o PS não está isento de responsabilidades pelos atrasos que se verificaram ao longo destes anos.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Nem mais!

O Orador: — O Sr. Primeiro-Ministro não entrou agora para o governo, já foi ministro noutros governos, que defendeu e aplaudiu,…

O Sr. Honório Novo (PCP): — Bem lembrado!

O Orador: — … e não tenho lembrança de o ouvir, quando era ministro, criticar os governos de então pelos atrasos que efectivamente estavam a provocar por não assumir, ao longo da vigência de três quadros comunitários de apoio, os investimentos que agora reconhece como justos, necessários e indispensáveis ao desenvolvimento do distrito e da região.
Por isso, naturalmente, creio que seria importante que o Sr. Deputado, quando agora nos vem lembrar todos estes projectos, recordasse que os mesmos não são novidade, nenhuma!, e que apenas pecam por atrasos, porque, na verdade, o PS e os seus governos — como os governos do PSD e do CDS-PP — não os concretizaram. Era essa palavra de modéstia e de reconhecimento que lhe ficava bem, Sr. Deputado.

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Pita Ameixa.

O Sr. Luís Pita Ameixa (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado José Soeiro, em primeiro lugar, quero sublinhar o reconhecimento que V. Ex.ª faz do desempenho deste Governo ao expressar justamente que esteve nessa acção presidida pelo Sr. Primeiro-Ministro, a qual teve a importância de lançar a primeira pedra do aproveitamento civil do Aeroporto de Beja, e que esteve também no anúncio da antecipação em uma década da conclusão do Alqueva. Depois de o Engenheiro António Guterres, num governo do PS, ter inaugurado a Barragem do Alqueva em 2002, é muito importante que este Governo tenha agora vindo antecipar em uma década esse factor fundamental do desenvolvimento regional. É muito importante também que esse reconhecimento seja feito por V. Ex.ª Mas isso está associado a uma estratégia de desenvolvimento e de progresso para aquela região, que, naturalmente, não é coincidente com aquela que V. Ex.ª tem defendido — ainda há poucos meses, o ouvi dizer que o grande progresso do Alqueva tinha de estar ligado à ideia da reforma agrária… V. Ex.ª esteve ligado a essa realidade no passado e continua ainda ligado a ela. Ainda não percebeu a nova economia, que a exploração agrícola, que o sucesso do Alqueva tem de estar ligado a uma economia de mercado, moderna, com «empreendedorismo» privado e não voltado ao colectivismo ultrapassado em que V. Ex.ª ainda se encontra. Era importante também que mudasse essa condição.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Responda à questão!

O Orador: — Quero ler, para mostrar a sua dissonância, as palavras proferidas pelo Presidente da Câmara Municipal de Beja, que é do seu partido, nessa ocasião: «O que agora acontece é um mérito deste Governo, um Governo com sensibilidade, e do seu Primeiro-Ministro».

Vozes do PS: — Muito bem!

O Orador: — Disse isto o Presidente da Câmara Municipal de Beja, há poucos dias, reconhecendo exactamente que é este Governo que está a fazer avançar as coisas.
Pode V. Ex.ª querer recuar ao tempo dos afonsinos, com certeza, mas esta estratégia do que seria necessário para o desenvolvimento da região foi delineada sobretudo pelos governos de António Guterres, teve um hiato nos governos da direita e está agora a ser concretiza, implementada. É essa concretização que nos apraz aqui hoje assinalar e é com essa concretização que o progresso se fará, independentemente de o Sr. Deputado ficar sempre muito insatisfeito cada vez que alguma coisa se concretiza e de ficar sem-

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