O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007

ça à portuguesa» que o Governo colocou como sua preocupação no âmbito da Presidência portuguesa.
Até onde irá o Governo? A sua lógica de comprometimento de direitos não tem limites, mas vai ter porque estes projectos têm de ser derrotados e vão ser derrotados. A greve geral de 30 de Maio,…

O Sr. José Junqueiro (PS): — Um grande falhanço!

O Orador: — … com o envolvimento de mais de 1,4 milhões de trabalhadores, grande aviso e demonstração de descontentamento, mostrou que há força capaz de combater este projecto retrógrado.
Não estamos no séc. XVIII ou no séc. XIX; não estamos no tempo da escravatura; estamos no séc. XXI e, embora o Governo PS tenha como inspiração o regresso ao passado em matéria de direitos e condições de trabalho, a concepção do desenvolvimento, do trabalhador como ser humano e do progresso civilizacional acabará por triunfar! Essa é hoje uma grande causa que o PCP assume, integrando-a no projecto de um Portugal mais desenvolvido e mais justo, de que os portugueses precisam e que reclamam!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Barros.

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Pela primeira vez, ontem, fiz a viagem de Chaves até Lisboa sempre em auto-estrada.

O Sr. Afonso Candal (PS): — É bom!

A Oradora: — Todos os portugueses podem, desde Domingo, fazer este percurso por auto-estrada.

Aplausos do PS.

Este facto faz-nos reflectir sobre as condições de segurança e de economia de tempo em que se passou a realizar este trajecto. Segurança e economia de tempo, como factores determinantes de qualidade de vida.
Por outro lado, não podemos deixar também de pensar em todo o potencial de desenvolvimento económico, em todas as suas vertentes, que esta infra-estrutura constitui, porque — não o esqueçamos — esta nova acessibilidade tem o duplo potencial de trazer e de levar mais gente a Trás-os-Montes.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

A Oradora: — Ao reflectir sobre as questões de qualidade de vida, é inevitável lembrar aqui a função fundamental que o Estado tem o dever de protagonizar no que respeita à igualdade de oportunidades para que qualquer cidadão, nascido ou que viva em qualquer parte do nosso território, possa ter as condições necessárias para aí desenvolver a sua actividade e realizar-se e, desta forma, contribuir também para a construção de um país coeso, sob o ponto de vista do desenvolvimento do tecido social e territorial.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

A Oradora: — É por isso que entendo que «o Governo esteve presente para lá do Marão, com os que lá estão»!! E não foi uma presença de cortesia; o Governo esteve presente a marcar a efectivação de condições que concorrem, indiscutivelmente, para o desígnio da igualdade de oportunidades, em relação a uma região que, não sendo a única, está incluída numa faixa de território afastada da linha de costa, a que vulgarmente designamos de interior e que, quer queiramos quer não — não escondamos a cabeça na areia! —, apresenta índices de desenvolvimento muito aquém do desejável e, mais do que isso, muito aquém de outras regiões que partilham de um mesmo espaço territorial, que é o todo português.
Sim, porque uma das acções emblemáticas desta presença do Governo no distrito de Vila Real foi a inauguração, na sua totalidade, da auto-estrada SCUT A24, que liga Viseu a Chaves!!

O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito bem!

A Oradora: — E SCUT significa auto-estrada como «rio» de coesão, porque a torna possível e porque, de acordo com este modelo de financiamento, o Estado assume o seu papel activo de promotor de condições de coesão nacional.

Aplausos do PS.

Páginas Relacionadas
Página 0022:
22 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Antó
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O Orad
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 dos, e, por isso, o procedimento significa
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 O Orador: — … com o mesmo argumento. Porta
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 Vozes do PS: — Muito bem! O Orador:
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 tes nessa gestão, de concentração de poder
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 rismo. Devo responder-lhe, Sr. Ministro, u
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 O Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e En
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 O Orador: — A OCDE diz que todas devem ser
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presidente
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 ção dos trabalhos, foi um ponto sobre a co
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 disse e repeti-o. Não é por dizer o contrá
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 desenvolvido, sendo, simultaneamente, o ma
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 capricho do próprio ministro que esteja co
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 não queremos uma lei precipitada, que crie
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 que, apenas por não serem de imediato vend
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 O Orador: — Analisemos, então, as principa
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 hoje aprovar esta lei é um indicador exemp
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 são o mais importante recurso endógeno de
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 disciplinar e estatutária das instituições
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 100 | 29 de Junho de 2007 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 43