O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

24 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007

absolutamente evidente.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Não é verdade!

O Orador: — Sr. Deputado, repetir «não é verdade», «não é verdade», «não é verdade» apenas para desmentir os factos não é bom argumento. Os factos são os factos!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quais factos?!

O Orador: — Quanto à realidade económica, qualquer pessoa que olhe hoje com objectividade e com independência para os indicadores económicos reconhece que estes foram dois anos em que o País andou muito bem,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Uma desgraça!

O Orador: — … em que a nossa economia, apesar daquilo que estamos a fazer, do processo de ajustamento orçamental que tinha de ser feito para recuperarmos a nossa credibilidade internacional, para cumprirmos os nossos compromissos internacionais, para pôr as contas públicas em ordem, apesar disso tudo, está a crescer, e cresceu 1,3%.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Cresceu para a banca!

O Orador: — Ó Sr. Deputado, ouçam por 1 minuto! Eu também ouço com atenção e com respeito! Quando olho para os números do crescimento, o que vejo é que, no ano passado, crescemos 1,3%, o que corresponde a um crescimento superior ao dos três anteriores somados. Este ano todas as instituições convergem para que Portugal se aproxime já de um crescimento próximo de 2%. Isso são boas notícias para o País! Insistir em ver o País carregado dessas tintas negras, como o Sr. Deputado apresenta sempre a situação… Aliás, não é apenas o Sr. Deputado, o Partido Comunista sempre apresentou assim o País, quer haja recessão quer não haja. Estou há tempo suficiente nesta Assembleia para saber isso.

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — Mas vê mal!

O Orador: — Haja o que houver, o Sr. Deputado diz sempre «há 500 000 desempregados, há não sei quantos milhões de pobres». Alguém que o esteja a ouvir até perguntará se sobrará alguém para caracterizar o País.
Por isso, Sr. Deputado, a caracterização que faz leva-me, muitas vezes, a dizer que o Partido Comunista diz sempre a mesma coisa, que não tem a mínima capacidade para ver para além do slogan! Sr. Deputado, lamento, mas considero que isso não é positivo! Diz o Sr. Deputado: «O Sr. Primeiro-Ministro está a manipular os números do desemprego».
Sr. Deputado, dizer que o saldo líquido da criação de emprego, desde que chegámos ao Governo, é de 41 000 não é manipular, é citar! Dizer que o aumento do rendimento das famílias no ano de 2006 é de 3,9% não é manipular, é citar! E o Sr. Deputado não percebeu que o rendimento…

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — Baixaram o salário real!

O Orador: — Oiça, Sr. Deputado! Tenha calma, não se enerve!

O Sr. Francisco Lopes (PCP): — Mas baixaram o salário real!

O Orador: — O rendimento das famílias subiu 3,9% por causa das prestações sociais. Ouviu, Sr. Deputado? Prestações sociais! É o que diz o Banco de Portugal. Quer dizer que as prestações sociais, em Portugal, corrigiram a injustiça.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Qual delas?

O Orador: — E esse aumento do rendimento disponível é muito positivo, porque é um factor corrector dessas injustiças.
Sr. Deputado, sabe o que é manipular? Foi o que fez. O Sr. Deputado disse que na Metro abriram, agora, processos disciplinares aos funcionários, porque fizeram greve. Não, Sr. Deputado, não foi porque fizeram greve. Ao que estou informado, foi porque os trabalhadores não cumpriram os serviços mínimos, como tinham

Páginas Relacionadas
Página 0013:
13 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007 papel da Europa numa questão crítica p
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007 caminho e com sorte, em 2008, passaremos d
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007 Espanha e para outros países, porque n
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007 O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — E
Pág.Página 16