O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

9 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007


No fundo, Portugal vai perder praticamente um ano em termos de atraso na aplicação dos fundos, porque o Governo atrasa-se meses e meses no seu trabalho junto de Bruxelas. Isto é de uma gravidade sem limite.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): — Em termos irónicos, diria que, em matéria de fundos, o que temos é um novo site: www.incompetência.gov.pt.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): — Em termos sérios, diria que é uma ligeireza e uma irresponsabilidade.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Marques Mendes, os resultados que Portugal obteve no que diz respeito à evolução tecnológica nos serviços públicos são uma vitória para o País. São uma vitória de muita gente — dos políticos, dos funcionários públicos, das empresas que acreditaram que, em pouco tempo, era possível progredir e colocar Portugal na linha da frente do e-government ou dos serviços públicos que prestam melhores serviços aos cidadãos. Isto tem enorme importância para a nossa economia e para a qualidade de vida dos cidadãos.
Esta é uma vitória de muita gente, mas não é uma vitória sua, porque o Sr. Deputado sempre tentou desmerecer, desvalorizar e apoucar aquilo que fizemos no âmbito do Plano Tecnológico, no que diz respeito à Administração.

Aplausos do PS.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Não é verdade!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O que o Sr. Deputado sempre pretendeu foi dizer que isso era propaganda…

Vozes do PSD: — E era! E é!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Pois, então, Sr. Deputado, aqui estão os resultados para lhe mostrar que não é propaganda, é realidade, e isso é absolutamente fundamental.
E quão enganado o Sr. Deputado estava! Dizia que, afinal de contas, nada existia, era tudo uma construção virtual do Governo.
Pois aí está, agora, a Comissão Europeia a valorizar a posição portuguesa! Aí estão vários Comissários a dizer que Portugal é, hoje, um país de referência em vários domínios! Pois aí está a Comissão Europeia a louvar o nosso esforço, o que mostra que nada tem a ver com propaganda. Isto tem a ver com trabalho, sério e árduo, que melhora a economia e a qualidade de vida no nosso país. Mas não é vitória sua, Sr. Deputado! Quero ainda dizer-lhe que é inacreditável que, ao receber um relatório da Comissão Europeia que coloca tão bem o nosso país, um líder político o melhor que tem a dizer é que não concorda com o relatório porque, como argumenta, os hospitais ainda não estão ligados aos centros de saúde…!

Vozes do PSD: — E não estão!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Se o Sr. Deputado ler o relatório com atenção, verificará que lá diz que um dos projectos mais emblemáticos é esse mesmo, é o de fazer com que os médicos de família possam marcar directamente a consulta de especialidade num hospital.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Diz que já estão, mas não estão!

O Sr. Primeiro-Ministro: — No relatório diz também que, neste momento, tal só é possível em apenas 13 hospitais. O que eu digo é que, até ao final do ano, …

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Não diz, não!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Calma! Não é com berraria que se contrariam argumentos!

Páginas Relacionadas
Página 0008:
8 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007 Comissão Europeia e por várias outras in
Pág.Página 8
Página 0010:
10 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007 Protestos do PSD. O que eu digo é
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007 Vamos a outra questão, Sr. Primeiro
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007 O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Resp
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 003 | 22 de Setembro de 2007 claros: invasão e destruição, na pr
Pág.Página 13