O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

25 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007


E como é que V. Ex.ª vai conseguir um aumento da receita do IRS em 5,6%, que não seja através da sistemática derrogação de garantias e direitos dos contribuintes?

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Por isso mesmo, Sr. Primeiro-Ministro, no seu consulado, uma coisa é defender o combate à evasão fiscal — e muitos de nós proporcionaram os meios para que a Administração o possa fazer —, outra coisa é praticar fanatismo fiscal: querer que as doações sejam sujeitas a imposto, querer que quando um contribuinte tem uma dívida o seu nome esteja na Net mas quando o Estado deve o seu nome não esteja na Net, querer que quando um contribuinte reclama o Estado não tenha a obrigação de lhe responder, querer que quando impugna se perca nos tribunais e, finalmente, agora, Sr. Primeiro-Ministro (invenção de V. Ex.ª), querer penhorar créditos de terceiros e futuros, ou seja, cobrar dívidas a quem não as tem, Sr. Primeiro-Ministro! Por isso mesmo, a política fiscal separa-nos radicalmente, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Deixo-lhe as propostas do CDS e peço-lhe que me responda, porque elas têm a ver com a produtividade do País e com uma sociedade com oportunidades.
Primeira proposta: quem trabalha mais deve ganhar mais, o que significa, Sr. Primeiro-Ministro, horas extraordinárias sem IRS. Está de acordo ou não? Segunda proposta: quem produz melhor deve ficar melhor, o que se traduz em prémios de produtividade, sem IRS, desde que, obviamente, as regras sejam claras.
Terceira proposta: quem trabalha e estuda ao mesmo tempo deve ser ajudado, o que significa um regime fiscal mais favorável do ponto de vista do IRS do que o que actualmente existe.

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Terminarei, Sr. Presidente, com a sua proverbial pequena tolerância neste debate.
Quarta proposta: quem estuda e quer ser empreendedor deve ser incentivado, sobretudo para evitar o desemprego jovem. Nomeadamente, se quer fazer uma empresa, o Estado deve incentivar a que isso aconteça quando se é estudante universitário.

O Sr. Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Terminarei, Sr. Presidente.
Quinta proposta: os desempregados de longa duração precisam de uma oportunidade. Muitas mulheres e muitos homens, em Portugal, estão no desemprego há muito tempo, o que, para além da terrível situação financeira que acarreta, quebra também a auto-estima. Propomos um programa, exactamente como se faz na Alemanha, de conversão do desemprego de longa duração em trabalho social, Sr. Primeiro-Ministro. E muito se pode fazer nesta matéria!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Por fim, Sr. Primeiro-Ministro, quem beneficia do rendimento social de inserção deve ter uma obrigação qualquer de trabalhar a favor da comunidade.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — São estas as nossas propostas. V. Ex.ª dirá se concorda ou não.

Aplausos do CDS-PP.

Não diga é que não tem margem, porque tem o dinheiro das SCUT, tem benefícios indevidos, tem um aumento desproporcionado de consultoria. Ou seja, há dinheiro para fazer esta redução. Basta que a despesa seja melhor e poderão ser devolvidos recursos às famílias e às empresas.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, quem faz evocar a memória é a presença do Sr. Deputado

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Janeiro, e a Lei n.º 22/97, de 27 de Junh
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 por mais vezes repetida, que os possa
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 superior — repito, superior — àquele que
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas, Srs. Dep
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 fileiras mais competitivas como a energi
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Mas quero deixar um ponto claro para
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Governo: a ciência, a qualificação, a sa
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Mas vejamos, Sr.as e Srs. Deputados, a
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Parlamento que, respeitando a decisão té
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Afonso Candal (PS): — Mas vai
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Presidente: — Peço-lhe, Sr. Deputa
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito b
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 E é uma ironia do destino que se escolha
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presiden
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 da consolidação das contas públicas e em
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 primárias do Estado. Será o segundo
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 como engordaram os seus lucros e privilé
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Isso j
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Pr
Pág.Página 24
Página 0026:
26 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Paulo Portas a liderar o CDS! Isso é que
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Estas contas são muito simples de fa
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 atrás, não previa reprovação nem exclusã
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Porque há muito tempo que o Sr. Deputad
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Risos do BE. De facto, ouvi numa r
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Finalmente, Sr. Primeiro-Ministro, d
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Luís Fazenda (BE): — Fale na Estra
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Risos do PS. O Sr. Presidente:
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 que, mais uma vez, é absolutamente deseq
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 que deveríamos ter, que seria o inve
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 embora tenha procurado puxar por muitas
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Por que é que não inscreveu lá 9, 19 ou
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 feita com base na receita. Penso que não
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Primeiro-Ministro: — … porque é u
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 dívida é do Estado. Ora, nós vamos propo
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Não, não!
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Vozes do CDS-PP: — E a resposta?!
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 acordo com dados fornecidos pelo Min
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Dispenso-me de falar, de novo, no que fi
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Modéstia à parte, devo dizer que os
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr.
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sec
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Peço a
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Aplausos do PS. Em segundo lug
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 prossegue. Com efeito, entre 2004 e 2
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — M
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Presidente: — Para pedir esclareci
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Mota Andrade (PS): — Fantástico!
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Mas o Sr. Deputado Patinha Antão concret
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 nomeadamente, no capítulo dos avanço
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 agora não eram. Finalmente, a questão
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 realmente rastejante. Embora o Gover
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Esta é
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Terceiro aspecto: a proposta orçamen
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 vão atingir mais de 100 milhões de euros
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 orçamental seria, quando muito, 2,6%
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 menos, tenho de recordar-lhe — dir-me-á
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Primeiro-Ministro: — Quais?!
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Foi um enga
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. M
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 aqueles que precisam, fica melhor ou pio
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 Aqui está tudo o que nos separa dest
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007 não é grande. Para além disso, se olh
Pág.Página 68