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41 | I Série - Número: 013 | 7 de Novembro de 2007

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Não, não!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr.ª Deputada existe uma empresa pública.

Vozes do BE: — Ah!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ah! É isso?! Agora, essa empresa passará a ser uma SA mas de capitais completamente públicos, porque não está decidida nenhuma privatização. Espero que compreenda. Ouviu bem, Sr.ª Deputada? Não está decidida nenhuma privatização,…

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Quer dizer que não vai haver?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … apenas está prevista essa possibilidade.

Risos do BE.

Ó Srs. Deputados, as operações de privatização são definidas caso a caso, apenas existe essa possibilidade mas não temos nenhum plano para essa privatização. Temos essa possibilidade, se tivermos condições e se a acção da empresa for atraente até para os capitais privados.

Vozes do BE: — Ah!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Teremos de ver! Essa possibilidade apenas está enunciada.
Sr.ª Deputada, espero que tenha compreendido a resposta que lhe dei…

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Perfeitamente!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e que não insista naquilo que não é verdade, que discutamos aquilo em que estamos em desacordo ou, porventura, de acordo.
O Sr. Deputado Diogo Feio falou de uma enormíssima novidade. Sr. Deputado, o senhor, tal como o Sr. Deputado Paulo Portas, especializaram-se em torcer as coisas, em distorcer o que as outras pessoas dizem, numa acção de spin que os senhores adoram. Mas, Sr. Deputado, com certeza, toda a gente sabe que os primeiros Orçamentos, para dar resposta à crise orçamental que os senhores deixaram… É daí que vem essa total hipocrisia. Como é que o Sr. Deputado, de vez em quando, faz essa cara de defensor do contribuinte português…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Alguém tem de ser!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Alguém tem de lhe dizer o seguinte: como é que o Sr. Deputado se atreve…

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … a vir com essa cara de compungido perante o contribuinte português e, ao mesmo tempo,…

Vozes do CDS-PP: — Responda às perguntas!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … não lhe dá uma explicação sobre a razão pela qual deixou o défice orçamental como deixou, obrigando a este aumento de impostos?!

Aplausos do PS.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É uma vergonha vir aqui e não responder a nada!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr. Deputado, o que é uma vergonha é o Sr. Deputado fazer o mal e, depois, queixar-se da cura. O Sr. Deputado faz o mal — aumenta o défice —, deixa a economia à beira da segunda recessão e, depois, queixa-se da cura.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr. Deputado, um pouco mais de decência nesta discussão.

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