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21 | I Série - Número: 014 | 8 de Novembro de 2007


uma empresa com o Estado, a parte forte é o Estado…

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Claro!

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Claro!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — … e a parte que necessita do Estado é o particular e a empresa.

Aplausos do CDS-PP.

Se o Sr. Ministro estiver à espera que o particular requeira a publicação ou pergunte se deve ser publicado o crédito que tem sobre o Estado, é óbvio que não o faz porque o Estado, depois, não volta a contratá-lo.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Claro!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Isto é uma perversão, Sr. Ministro. Dou-lhe o exemplo de uma empresa que deve à segurança social mas é credora de IVA em montante muito superior; o Estado publica a sua dívida mas, automaticamente, não publica o crédito que ela tem sobre o Estado. Sr. Ministro, isto diz bem como o Estado não é honrado; é um Estado que não paga mas exige; é um Estado que aponta o dedo mas não cumpre; e, sobretudo, é um Estado que é o pior dos exemplos e que V. Ex.ª quer representar.
Termino, Sr. Presidente, com outra questão que me ocorreu a propósito da avaliação do Orçamento do Estado: Sr. Ministro, qual é o valor total do PIB previsto para 2008? É que V. Ex.ª fala, em diferentes momentos, da percentagem do PIB,…

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — … fala na receita total, dizendo que é uma percentagem de 42,5% do PIB, fala na receita fiscal e contributiva, dizendo que é uma percentagem de 35,7% do PIB e por aí fora… Enfim, em percentagem do PIB.

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Pois!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Mas quando se faz a extrapolação dessas percentagens, cada uma das parcelas dá valores diferentes do PIB. Ora, que me conste, Sr. Ministro, esta previsão de PIB há-de ser a mesma ou não?!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Claro!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Ou temos diferentes PIB, conforme se fale de receita total, de despesa primária, etc.?! É porque, quando se faz a extrapolação, dá valores diferentes de PIB…

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Posso dar-lhe uma lição de Matemática?

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Até agradeço que V. Ex.ª me dê uma lição, a mim e ao País, e até lhe fico grato, porque não tenho de pagar propina.

Aplausos e risos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para responder, dispondo de 3 minutos, tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e das Finanças.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Rui Gomes da Silva, V. Ex.ª diz que o Governo não liga às queixas de vários grupos que defendem os seus interesses e não põe em causa a legitimidade dessa defesa, mas fazer reformas, Sr. Deputado, é enfrentar interesses estabelecidos, é ter coragem de avançar com medidas que afectam esses interesses! É este o caminho que estamos a seguir: a fazer reformas, a mudar, a enfrentar esses interesses e, claro, a ter de os ouvir nas suas reclamações. Isto é típico de uma sociedade democrática como aquela em que vivemos.
«Fazer de conta» foi aquilo que os senhores fizeram, enquanto foram governo, porque não tiveram coragem de enfrentar esses interesses. E, por isso, nada fizeram! «Fizeram de conta»!!

Aplausos do PS.

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