O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007


Finalmente, Sr. Presidente, ainda quanto a silêncios, gostaria de registar um silêncio sepulcral de todas as bancadas desta Câmara quanto a uma matéria que me parece importante para a nossa Administração Pública.
Ninguém falou no artigo 115.º-A.

Risos do Deputado do BE Francisco Louçã.

Ninguém o comentou! Nele diz-se que acaba o congelamento das carreiras,…

Vozes do PCP: — Ah!…

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — … que acaba o congelamento dos suplementos,…

Aplausos do PS.

Risos e protestos do PSD, do PCP e do BE.

… que vão ser atribuídos prémios de desempenho aos melhores funcionários que se destacam na nossa Administração Pública e ninguém disse fosse o que fosse quanto a isto!

Aplausos do PS.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Tudo mentira!

O Sr. Patinha Antão (PSD): — Acabou com uma anedota!

O Sr. Presidente: — A Mesa regista alguns pedidos de esclarecimento relativamente a esta intervenção do Sr. Ministro das Finanças.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, Sr. Ministro das Finanças, desculpe, mas vou ter de insistir.
A questão que esta bancada lhe colocou tinha a ver com a diferença de cerca de 500 milhões de euros entre as suas contas e as contas do Tribunal de Contas. Essa foi a questão que lhe colocámos.

Protestos do PS.

E lembrava um anúncio de há dois ou três anos, em que um dos protagonistas dizia para o outro: «É pá, explica-me, mas explica-me como se eu fosse muito estúpido…!»

Risos.

Peço-lhe, pois, Sr. Ministro, que me explique «como se eu fosse muito estúpido»: como é que o Sr. Ministro pode falar em orçamentos sem subdotação orçamental, sem subdotação de receita, quando o défice é maior todos os anos, quando a dívida acumulada é maior todos os anos?! Como é possível falar em orçamentos equilibrados e em contas equilibradas?!

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Exactamente!

O Sr. João Semedo (BE): — É exactamente essa questão que eu gostaria que me explicasse «como se eu fosse muito estúpido».

Aplausos do BE.

Páginas Relacionadas
Página 0012:
12 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Portanto, a abertura do Governo foi tot
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Todavia, pedimos informações aos tr
Pág.Página 13
Página 0015:
15 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 época, não foram acompanhadas por n
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Em primeiro lugar, não pretendia, obvia
Pág.Página 16
Página 0018:
18 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Já n
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Gostaria de reafirmar o que há pouc
Pág.Página 19
Página 0090:
90 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Aplausos do PS. O Sr. Luís Monten
Pág.Página 90
Página 0091:
91 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Neste contexto, a adopção de reform
Pág.Página 91
Página 0092:
92 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Aplausos do PS. Conseguimos uma r
Pág.Página 92
Página 0093:
93 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O défice reduziu-se, a dívida começ
Pág.Página 93
Página 0094:
94 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças
Pág.Página 94
Página 0095:
95 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Nem desorçamentação, nem privatizaç
Pág.Página 95
Página 0096:
96 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 No debate político não pode valer tudo
Pág.Página 96
Página 0097:
97 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Ministro de Estado e das Fina
Pág.Página 97
Página 0098:
98 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Orçamento para 2008 apoia e incentiva
Pág.Página 98