O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

92 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007

Aplausos do PS.

Conseguimos uma redução significativa do défice, suportada pela redução do peso da despesa pública primária na nossa economia. Uma redução que, sendo sustentável, é credível e tem merecido o reconhecimento interno e de várias organizações internacionais.
O crescimento económico tem vindo a recuperar e, apesar das incertezas que rodeiam a evolução da conjuntura internacional, mantêm-se as perspectivas de que o crescimento em Portugal melhorará mais uma vez em 2008.
O Orçamento do Estado para 2008 assenta num cenário macroeconómico prudente e, por isso, reforça a credibilidade da meta orçamental definida: um défice de 2,4% do PIB, que se traduz numa redução em 0,5 pontos percentuais do défice estrutural. No próximo ano, a dívida pública baixará o seu peso no PIB, dando sequência à descida que estimamos ocorra já em 2007 e que será a primeira descida nos últimos sete anos.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Damos, assim, um passo importante no processo de consolidação orçamental, atingindo o défice o seu valor mais baixo nos últimos 30 anos. O progresso feito neste domínio é assinalável: se compararmos os resultados que atingiremos em 2008 com aqueles que se esperavam obter no Programa de Estabilidade e Crescimento de Junho de 2005, reduziremos o défice em mais 0,3 pontos percentuais do PIB, a despesa primária no PIB descerá mais 0,5 pontos percentuais e a despesa corrente primária descerá mais 0,4 pontos percentuais. Ao mesmo tempo, o peso da receita no PIB ficará 0,4 pontos percentuais aquém do que, então, se esperava e o peso da receita fiscal no PIB ficará 0,5 pontos percentuais abaixo do que então se previa.
Quer isto dizer tão simplesmente que a consolidação que estamos, de facto, a efectuar, em comparação com a que inicialmente se planeou, reforçou a correcção através de uma maior redução do peso da despesa e assentou menos no aumento do peso da receita, em particular da receita fiscal.

Aplausos do PS.

Em suma, é uma consolidação, na sua concretização, mais ambiciosa do que se planeou inicialmente. E as consequências desta maior ambição são positivas: estaremos em condições de sair da situação de défice excessivo um ano antes do previsto e, ao mesmo tempo, o peso da dívida pública na economia começou a descer mais cedo.

Aplausos do PS.

Àqueles que pretendem dar lições sobre consolidação orçamental nós apresentamos resultados, resultados que, de acordo com os critérios do Banco Central Europeu evidenciam uma consolidação de sucesso.
Sr.as e Srs. Deputados: O debate parlamentar mostrou bem a incapacidade de as oposições apresentarem qualquer alternativa credível à proposta do Governo. Questionaram pormenores do cenário macroeconómico e suscitaram, entre outras, várias questões em matéria fiscal,…

O Sr. Honório Novo (PCP): — Mas que lata!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — … mas foram incapazes de mostrar que as opções estratégicas do Governo que enunciei são incorrectas e não produzem resultados. E foram incapazes de o fazer porque, por maior que seja a sua retórica, os resultados estão à vista. E, como diz um velho ditado português, «contra factos não há argumentos»!

Aplausos do PS.

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 José Paulo Ferreira Areia de Carvalho
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 relativas à Lei Geral Tributária e a
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 todas estas características. Mais: penho
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Quanto à morosidade, vamos decompor
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Secretário de Estado assinalou, e
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Direcção-Geral dos Impostos. No ent
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Portanto, a abertura do Governo foi tot
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Todavia, pedimos informações aos tr
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Na verdade, ontem, quando não se discut
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 época, não foram acompanhadas por n
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Em primeiro lugar, não pretendia, obvia
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Finalmente, Sr. Presidente, ainda q
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Já n
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Gostaria de reafirmar o que há pouc
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 situação de asfixia financeira que, em
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Adão Silva (PSD): — Sim, Sr. Pre
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Adão Silva (PSD): — … nomeadament
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Nos números que estão a citar há um
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 … sido recusada pelo EUROSTAT. A difere
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 … mas em nada, mesmo nada, preocupa
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 deixar claro, na Assembleia da Repúblic
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 E nós fomos e estamos a ser os «bom
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputa
Pág.Página 28
Página 0069:
69 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Capítulo Grupo Designação OSS 2008
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Pausa. Sr.as e Srs. Deputados, Sr
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes)
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 É que, por causa deste negócio, as cont
Pág.Página 72
Página 0073:
73 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Justiça. Não quis aceitar o levanta
Pág.Página 73
Página 0074:
74 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Já se percebeu (de acordo com a confiss
Pág.Página 74
Página 0075:
75 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Este é
Pág.Página 75
Página 0076:
76 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 E um PCP que faz um esforço de moderniz
Pág.Página 76
Página 0077:
77 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Que interessa ao País que o Governo
Pág.Página 77
Página 0078:
78 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Sr. Presidente, Srs. Deputados: Com o p
Pág.Página 78
Página 0079:
79 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Jorge Neto (PSD): — Sr. Presiden
Pág.Página 79
Página 0080:
80 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 se venha agora brandir o argumento da r
Pág.Página 80
Página 0081:
81 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 delapidação irresponsável de dinhei
Pág.Página 81
Página 0082:
82 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 É pena, Srs. Deputados, porque a «tiran
Pág.Página 82
Página 0083:
83 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Alberto Martins (PS): — Sr. P
Pág.Página 83
Página 0084:
84 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Alberto Martins (PS): — … foi, me
Pág.Página 84
Página 0085:
85 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Aplausos do PS. E, dentro desta,
Pág.Página 85
Página 0086:
86 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 irresponsável. É esta mesma linha de zi
Pág.Página 86
Página 0087:
87 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 É com este ar casual e displicente
Pág.Página 87
Página 0088:
88 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Na Região Autónoma da Madeira, a Assemb
Pág.Página 88
Página 0089:
89 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 E, para que não restem dúvidas quan
Pág.Página 89
Página 0090:
90 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Aplausos do PS. O Sr. Luís Monten
Pág.Página 90
Página 0091:
91 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Neste contexto, a adopção de reform
Pág.Página 91
Página 0093:
93 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O défice reduziu-se, a dívida começ
Pág.Página 93
Página 0094:
94 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Ministro de Estado e das Finanças
Pág.Página 94
Página 0095:
95 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 Nem desorçamentação, nem privatizaç
Pág.Página 95
Página 0096:
96 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 No debate político não pode valer tudo
Pág.Página 96
Página 0097:
97 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Sr. Ministro de Estado e das Fina
Pág.Página 97
Página 0098:
98 | I Série - Número: 017 | 24 de Novembro de 2007 O Orçamento para 2008 apoia e incentiva
Pág.Página 98