O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

28 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008

que este Parlamento tem nessas matérias, a responsabilidade de legislar e fiscalizar, bem como à responsabilidade do Governo, que é a de executar e de dispor dos meios suficientes para que as políticas possam ser concretizadas e não se fique, simples e constantemente, nos apelos à participação de todos.
Sabemos — e o Sr. Deputado sabe tão bem ou melhor do que eu — que sem meios efectivos esta será uma batalha perdida, com todos os custos que daí advêm para o nosso país, para o nosso povo e para as famílias. Por isso, Sr. Deputado, é preciso ir ao concreto das questões.
Cada um falará por si, mas aqui cabe-nos falar enquanto responsáveis eleitos pelos portugueses e pelas portuguesas. Gostaria, por isso, de colocar-lhe duas questões.
A primeira questão, Sr. Deputado, tem a ver com a fiscalização que é necessário fazer. Já aqui foi abordado pelo Sr. Deputado Bruno Dias um tema bastante importante, mas eu falo-lhe de outro, do problema da fiscalização das obras nas auto-estradas, que continuam a ser motivo de sinistralidade no nosso país.
Não quero aqui relembrar o debate intenso que já travámos sobre esta matéria na Assembleia da República, em que o Partido Socialista se negou, no essencial, a dar o direito aos utentes de não pagar a portagem quando o serviço não lhes é prestado.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Concluo já, Sr. Presidente.
Que balanço faz o Partido Socialista da fiscalização que ficou expressa em lei, saída desta Assembleia, e do seu cumprimento pelas concessionárias das auto-estradas, nomeadamente pela Brisa na A1? É que, Sr. Deputado, fica muito a desejar o cumprimento da lei que todos aqui aprovámos.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Termino já, Sr. Presidente.
A segunda questão prende-se com a avaliação das alterações ao Código da Estrada. Não deverá ser este um processo aberto, transparente, participado e rigoroso, que possa contribuir, de facto, para diminuir a sinistralidade?

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Fão.

O Sr. Jorge Fão (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Helena Pinto, fico agradecido por também vir exprimir sobre esta matéria os seus pensamentos, as suas opiniões e, naturalmente, as suas críticas.
Em relação às questões que colocou, vou centrar-me na primeira parte da sua intervenção, quando afirmou que, efectivamente, cabe ao Parlamento a responsabilidade de legislar nesta matéria e ao Governo a responsabilidade de executar.
De alguma maneira, temos vindo a desenvolver esse trabalho e não tenho registo, enquanto membro da Subcomissão de Segurança Rodoviária, de ter sido rejeitada a discussão de qualquer iniciativa de qualquer partido político em relação a esta matéria. Portanto, os partidos com iniciativa legislativa têm visto acolhido e desenvolvido esse trabalho na Assembleia da República.
Por outro lado, é por demais evidente o trabalho que também está a ser desenvolvido pelo Governo em relação a esta matéria, e a Sr.ª Deputada tem dele conhecimento.
Vejamos: em 2005, foi feita uma revisão dos objectivos que estavam estabelecidos até 2010 no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, antecipando-os para 2009, e, ao mesmo tempo, foi desde logo iniciado um trabalho de debate profundo sobre estas matérias, de definição de objectivos claros até 2015 e de definição de políticas em vários aspectos específicos desta matéria, ou seja, do combate à sinistralidade, criando melhores condições de segurança de circulação nas nossas estradas. Felizmente, atingiremos esse objectivo em 2009 — e não em 2010, como estava previsto — em todos os parâmetros que estavam estabelecidos.
Por outro lado, as forças de segurança têm agora mais equipamentos para desenvolver a actividade de fiscalização nas estradas.
Uma clara evidência de preocupação pelo cumprimento do Plano Rodoviário Nacional é também o lançamento de um conjunto de novas concessões, alargando assim a rede de auto-estradas em Portugal e, com isso, criando melhores condições de circulação.
Está igualmente bem claro e definido na estratégia do Governo um aumento significativo da fiscalização e, sobretudo, um envolvimento, como há pouco dizia, da sociedade civil na prevenção e na educação.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Jorge Fão (PS): — Relativamente à fiscalização de obras nas auto-estradas, assunto que foi discutido e aprovado na Subcomissão de Segurança Rodoviária, na Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações e neste Plenário, devo dizer que está em prática a nova lei e, efectivamente, apesar de este ser um problema significativo, porque as obras nas auto-estradas são uma situação com a qual temos de

Páginas Relacionadas
Página 0030:
30 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 travado, e isso creio que é grave, porqu
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Janeiro (Os Verdes). A metodologi
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 gestão autárquica e, por outro, favorece
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Esquerda, de 6885 mandatos em disput
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 assim se limitando o direito de voto dos
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E tão
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 que se garante que estamos perante um go
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. José Soeiro (PCP): — Esta é um
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sim, si
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 executivo, aliás, à semelhança do qu
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — É
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É fácil!
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exacta
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 colocou e, quanto a esta última afirmaçã
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Fazenda (BE): — … com que os
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Isso tem a ver apenas com a conjuntura p
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Entre a realidade que temos e a real
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Mas apresentou um projecto de lei que vi
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O S
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 isso, ao cidadão mais votado de uma das
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 aquele que está connosco em muitas a
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 na assembleia municipal, no papel fiscal
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 maturidade do poder local que se vem
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 municipais não possuem os mesmos poderes
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 acrescidas responsabilidades, que se
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Mário Albuquerque (PSD): — Por vez
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 moderna de actuar a nível das autarq
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Miranda Calha (PS): — As propostas
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Mas com me
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 parlamentares, mesmo àqueles que se mani
Pág.Página 60