O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

40 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — É verdade!

O Sr. José Miguel Gonçalves (Os Verdes): — … e não das necessidades do País.
Como tal, o Partido Ecologista «Os Verdes» gostaria de perguntar ao Partido Socialista se considera ser esta uma das matérias que domina a preocupação dos portugueses e onde foi que encontraram a vontade de mudar a lei, se foi nas necessidades manifestadas pelos cidadãos ou se foi nas necessidades internas do seu próprio partido.

Aplausos de Os Verdes e do PCP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Mota Andrade.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado José Miguel Gonçalves, a sua pergunta é muito fácil de responder, porque o Partido Socialista ganhou as eleições com um programa que foi largamente sufragado pelos portugueses. Ora, esta lei que estamos hoje aqui a discutir está no nosso Programa do Governo.

Protestos do PCP, do BE e de Os Verdes.

O Sr. António Filipe (PCP): — E esta lei pode ir para junto do referendo!…

O Sr. Mota Andrade (PS): — Portanto, é também por isso, porque cumprimos aquilo com que nos comprometemos, que estamos hoje, aqui, a discutir esta nova lei.
Mas deixe-me dizer-lhe algo que, mais uma vez, me parece importante frisar, a respeito da governabilidade e da estabilidade. Já percebemos que, no Alvito, tudo funciona bem com quatro forças políticas.

O Sr. José Soeiro (PCP): — Na generalidade das câmaras!

O Sr. Mota Andrade (PS): — Já percebemos que, ao longo destes anos, muitas câmaras levaram o seu mandato até ao fim, com várias forças políticas. Agora, as populações também sabem bem porque e como isso aconteceu, e é isto que queremos mudar.

Protestos do PCP.

É isto que é a transparência: os «negócios políticos», os acordos políticos são feitos no local próprio, que é a assembleia municipal, e não em qualquer sede partidária ou em qualquer gabinete ou café. Transparência é essa negociação acontecer no local certo!

Aplausos do PS.

Protestos do PCP e de Os Verdes.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Helena Pinto.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Mota Andrade, em resposta ao Sr. Deputado Luís Fazenda, o Sr. Deputado bem se esforçou, mas não respondeu à questão que lhe foi colocada, que é tão simples como isto: como é que uma minoria se torna numa maioria?

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Não é minoria!

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Responda, Sr. Deputado! Responda concretamente a esta questão para ver se nos entendemos no debate! Sr. Deputado, este projecto de lei conjunto entre o PS e o PSD introduz outro retrocesso importante, que não podemos deixar de assinalar e sobre o qual gostaria de o questionar e de obter uma resposta muito concreta.
O Sr. Deputado Mota Andrade deve lembrar-se da Lei n.º 3/2006 — lei que gerou muita polémica, que foi agitada até ao último momento e que, inclusive, foi a primeira lei a ser objecto de um veto político do Presidente da República — a Lei da paridade. O Sr. Deputado também se deve lembrar em nome do que é que essa lei foi feita. Foi feita para acabar com uma das discriminações mais antigas da história, que impedia as mulheres de participarem nos órgãos de decisão política.
Quero saber, Sr. Deputado Mota Andrade, como é que fica a Lei da paridade com o projecto de lei que os Srs. Deputados cozinharam com o PSD! Têm de responder a esta questão!

Páginas Relacionadas
Página 0030:
30 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 travado, e isso creio que é grave, porqu
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Janeiro (Os Verdes). A metodologi
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 gestão autárquica e, por outro, favorece
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Esquerda, de 6885 mandatos em disput
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 assim se limitando o direito de voto dos
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — E tão
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 que se garante que estamos perante um go
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. José Soeiro (PCP): — Esta é um
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sim, si
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 executivo, aliás, à semelhança do qu
Pág.Página 39
Página 0041:
41 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É fácil!
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exacta
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 colocou e, quanto a esta última afirmaçã
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Luís Fazenda (BE): — … com que os
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Isso tem a ver apenas com a conjuntura p
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Entre a realidade que temos e a real
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Mas apresentou um projecto de lei que vi
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O S
Pág.Página 49
Página 0050:
50 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 isso, ao cidadão mais votado de uma das
Pág.Página 50
Página 0051:
51 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 aquele que está connosco em muitas a
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 na assembleia municipal, no papel fiscal
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 maturidade do poder local que se vem
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 municipais não possuem os mesmos poderes
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 acrescidas responsabilidades, que se
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Mário Albuquerque (PSD): — Por vez
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 moderna de actuar a nível das autarq
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Miranda Calha (PS): — As propostas
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Mas com me
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 036 | 18 de Janeiro de 2008 parlamentares, mesmo àqueles que se mani
Pág.Página 60