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86 | I Série - Número: 039 | 25 de Janeiro de 2008

trabalhar para resolver os problemas das pessoas, é olhar os portugueses como gente, com humanidade e não friamente, como meros números ou estatísticas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Ana Manso (PSD): — Neste contexto, e porque já nada de bom há a esperar deste Ministro, deste Primeiro-Ministro e deste Partido Socialista, só nos resta esperar que o mal que o PS fez ao País não seja irremediável e que os portugueses escolham um novo governo, que possa reavaliar toda esta triste política contra a saúde dos portugueses e corrigir os erros cometidos nestes anos de deriva socialista.
O PSD quer estar à altura desta enorme responsabilidade.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, vejo-me na obrigação de esclarecer algo que, penso, é um equívoco das restantes bancadas. E quero esclarecer não os Srs. Deputados mas quem, um dia, tome conhecimento desta discussão.
O Bloco de Esquerda não está a propor — é bom que isto fique muito claro! — que os hospitais passem a ser dirigidos por gestores eleitos pelos profissionais desses hospitais. Não é isto e é bom que não haja qualquer confusão sobre isto! E sei que os senhores não estão a confundir, mas toda a vossa argumentação estabelece essa confusão.
O que pretendemos é introduzir na gestão dos hospitais públicos um factor de equilíbrio, o qual tem uma outra vantagem, porque a situação actual transforma o director clínico e o enfermeiro-director em cargos de confiança política, exactamente como os do presidente do conselho de administração e dos vogais executivos, ou seja, dos antigos administradores hospitalares. E é inaceitável que, na Casa da democracia, haja tantos Deputados a considerar isso óptimo!

Protestos do Deputado do PS Ricardo Gonçalves.

Já fui director de um hospital, fui nomeado por vários governos de cor política diferente, mas entendi sempre que a eleição do director clínico e do enfermeiro-director — e, nessa altura, era assim — deveria ser feita por escolha dos profissionais. É que isso introduziu pluralidade! Mas os senhores preferem o monopólio, o pensamento monolítico. Não! Pluralidade, representatividade, conhecimento, experiência é o que os profissionais têm a mais do que qualquer ministro ou qualquer presidente de conselho de administração.
Portanto, é extraordinário como até profissionais que trabalham nos hospitais não reconhecem quanto, na realidade, a situação actual é perigosa, pela partidarização e politização de cargos que têm exclusivamente funções técnicas.
Mais: todos nós, hoje, sabemos que não é a escolha pelo Governo que garante a coesão, a eficiência e a qualidade da gestão. Falou-se em Faro, mas podemos falar em muitos outros hospitais, designadamente Aveiro, Figueira da Foz, Cova da Beira, e por aí fora, onde há conflitos não no órgão de gestão mas entre o órgão de gestão e a comunidade hospitalar. Isto poderia evitar-se se, de facto, houvesse mais representatividade, mais ligação entre a gestão e os profissionais, por via da eleição de dois lugares de chefia técnica, que são de altíssima responsabilidade.
Isto é estranho, vindo de Deputados que estão na Casa da democracia, na Casa da pluralidade, na Casa que é contra o pensamento monolítico, o pensamento único, e os lugares exercidos por cartão de cor partidária. É estranho, Srs. Deputados!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Manuel Pizarro.

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