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24 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008

O que vai acontecer é que, mais uma vez, as crianças vão ser tratadas num hospital de adultos e, em particular, crianças vítimas de doença oncológica, quando todas as recomendações internacionais apontam para o contrário.
Portanto, sublinho as palavras dos Srs. Deputados José Paulo Carvalho e Carlos Miranda, que têm razão no que dizem. Faço-o, porque a questão que aqui está em discussão, que é o mais importante e é o que os pais e os signatários desta petição queriam ver salvaguardado, é a de que, em Portugal, as crianças deviam ser tratadas em ambiente infantil. Ora, nem a política do Governo vai nesse sentido nem, em concreto, a decisão de construir um anexo, a que chamam centro materno-infantil, permite aquela pretensão.
Portanto, esta petição, apesar de tudo, tem todas estas potencialidades porque chama a atenção para um gravíssimo problema da nossa política de saúde.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Muito bem!

O Sr. João Semedo (BE): — Não venha é dizer que a petição deixou de ter interesse e que, nos últimos três anos, nada aconteceu. Aconteceu! Os senhores «enterraram» o centro materno-infantil do Norte, como todos sabemos!

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Não há mais oradores inscritos, pelo que está encerrada a apreciação desta petição.
Vamos, então, interromper os trabalhos e retomá-los às 18 horas, para as votações regimentais.

Eram 16 horas e 30 minutos.

Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 18 horas.

Vamos entrar no período regimental de votações.
Antes de mais, vamos proceder à verificação do quórum de deliberação, utilizando o cartão electrónico.
Os Srs. Deputados que, por qualquer razão, não o puderem fazer, terão de o sinalizar à Mesa e depois fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na reunião.

Pausa.

Srs. Deputados, o quadro electrónico regista 184 presenças, a que acrescem 6 que foram assinaladas pela Mesa, perfazendo 190 Srs. Deputados, pelo que temos quórum para proceder às votações.
A Sr.ª Secretária vai proceder à leitura do voto n.º 135/X — De pesar pelo falecimento da escritora Maria Gabriela Llansol (PS).
Tem a palavra, Sr.ª Secretária.

A Sr.ª Secretária (Rosa Maria Albernaz): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

Maria Gabriela Llansol faleceu no passado dia 3 de Março, em Sintra, aos 76 anos.
Escritora portuguesa de ascendência espanhola, Llansol nasceu em Lisboa em 1931. Licenciou-se em Direito e em Ciências Pedagógicas. Estreou-se com o livro de pequenas narrativas Os Pregos na Erva, em 1962. Três anos depois deixaria Portugal para se exilar na Bélgica durante 20 anos, com o marido. Em Lovaina, com estudantes da universidade, criou e dirigiu uma escola experimental, especialmente vocacionada para receber filhos dos estudantes estrangeiros. Nesse ambiente, nasceu O Livro das Comunidades, publicado em 1977, obra seminal da escrita e do pensamento llansolianos.
Durante mais de quatro décadas de intensa escrita, Llansol construiu uma das obras mais singulares da literatura portuguesa contemporânea. Entre mais de 30 livros publicados, salientem-se obras como Contos do

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