O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

27 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008


movimento de indignação que é essencialmente espontâneo por parte de um conjunto muito significativo de cidadãos portugueses.
Em segundo lugar, para dizer que o PSD compreende e se solidariza com a indignação de toda uma classe que tem vindo a ser vítima de uma hostilidade gratuita, de um ataque generalizado e injustificado por parte deste Governo, nomeadamente do Sr. Primeiro-Ministro e da Sr.ª Ministra da Educação.
Em terceiro lugar, para dizer que o PSD está muito preocupado com o clima de desmotivação e de instabilidade que se vive actualmente nas nossas escolas. Esta arrogância e intolerância do Governo socialista está objectivamente a prejudicar o dia-a-dia das nossas escolas e, assim, o ensino das crianças e dos jovens deste país.
Em quarto lugar, para dizer que o PSD está igualmente preocupado com o desnorte e a desorientação que o Governo tem vindo a manifestar, nomeadamente nos últimos dias e nas últimas horas.

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — As sucessivas contradições entre o que diz um Secretário de Estado e o que diz a Sr.ª Ministra ou a deserção a que assistimos por parte do Sr. Primeiro-Ministro, que não tem a coragem de tomar o leme deste problema, são para nós causa de preocupação, porque esta indefinição que se vive hoje em toda uma classe profissional está, também ela, a prejudicar a vida das nossas escolas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Em quinto e último lugar, o PSD gostaria de deixar um apelo ao Partido Socialista, concretamente àqueles socialistas que se orgulham de pertencer a um partido que historicamente está ligado às liberdades, à proximidade com o povo português e à tolerância, nomeadamente social, a todos esses socialistas, para que se juntem a nós e nos ajudem a convencer este Governo a abandonar a sua posição e a sua postura de prepotência e de imposição de decisões e a ter o bom senso de suspender este modelo de avaliação, e para que, a partir daí, se possa construir um novo modelo de avaliação de professores, assente em princípios como os do mérito e da justiça social, um modelo desgovernamentalizado e, principalmente, que conte com o apoio dos professores.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Sobre este voto, quero deixar três notas. Em primeiro lugar, o CDS defende a avaliação de professores, mas uma avaliação simples, sem burocracia e com justiça.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Não defende, nem nunca defenderá, um processo injusto, apressado e inadequado.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Para além do mais, nunca verão o CDS a defender um processo de avaliação que começa a meio de um ano lectivo, quando os professores devem estar preocupados com os seus alunos e não com a avaliação que fazem da sua actividade.

Aplausos do CDS-PP.

Páginas Relacionadas
Página 0021:
21 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008 O Sr. Presidente: — Vamos passar à apr
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008 O Sr. Jorge Machado (PCP): — … vamos ter n
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008 O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): — Isso
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 059 | 14 de Março de 2008 O que vai acontecer é que, mais uma vez, a
Pág.Página 24