O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

67 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008


Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Olímpia Candeias (PSD): — E eu corroboro e sustento esta afirmação em vários exemplos que lhe vou aqui apresentar: o artigo 4.º do Decreto Regulamentar n.º 2, de 10 de Janeiro de 2008, diz na sua alínea d) que todo o processo de avaliação é centrado na avaliação formativa e profissional do professor ao longo da vida.
Ora, toda esta ideia é desmontada se analisar o Estatuto da Carreira Docente. Como é que V. Ex.ª justifica esta formação se todo o empenho é colocado na hierarquização dos professores? Se, por exemplo, é mais valorizado o item da avaliação que o professor titular atribui aos colegas, valorização de 18%, do que o da aprendizagem dos alunos, onde o seu trabalho é apenas valorizado em 14%? Mas mais, Sr.ª Deputada: se o processo de avaliação é essencialmente formativo, como é que justifica que o Estatuto não preveja uma medida quando, por exemplo, num centro de formação de uma escola não existe formação na área específica do docente? O Estatuto da Carreira Docente não prevê medidas para estas situações! Pergunto-lhe ainda: se este Estatuto da Carreira Docente não é penalizador, como é que um professor, sendo-lhe atribuída a menção de regular na sua avaliação (que é uma menção positiva, como concorda), fica dois anos «a marcar passo», porque essa avaliação não conta, sendo, portanto, penalizado? São estas questões muito práticas e objectivas que V. Ex.ª deve analisar no Estatuto. Estamos todos a aguardar pela sua resposta.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Alcídia Lopes, de vez em quando acontece e hoje aconteceu: há tarefas que são, de facto, muito difíceis!!...
Queria começar por confirmar: veio aqui defender o sistema de avaliação de professores que está a ser executado no terreno? Veio aqui dizer que é simples o conjunto de fichas, regulamentos e portarias? Sr.ª Deputada, hoje, já ganhou o prémio da coragem.
Vou dar-lhe outras hipóteses para ainda ser mais corajosa.
Sr.ª Deputada, acha bem que um professor de Educação Visual possa estar a avaliar um professor de Educação Física? Ou que um professor de Educação Física avalie um professor do ensino especial? Ou que o professor de Francês avalie o professor de Alemão? É porque tudo isso é possível no «fantástico» sistema de avaliação que aqui veio defender.

Protestos da Deputada do PS Alcídia Lopes.

Acha razoável termos agora uma situação em que umas escolas dizem «nós não avaliamos» e outras dizem «nós avaliamos» e que os professores andem no meio de todo este processo? Acha razoável a confusão que se está a criar, neste momento, nas nossas escolas? De facto, se assim pensa, devo dizer-lhe que não é corajosa, é mesmo muito corajosa e ultrapassa limites que seriam aceitáveis.
Não acha que seria mais razoável caminharmos para um outro sistema de avaliação dos professores? A Sr.ª Deputada disse há pouco que era professora. É verdade que os professores não eram avaliados? Gostaria que nos dissesse aqui se isso é verdade. Os professores que estão há 25 anos ou há 30 anos na carreira nunca foram avaliados?! Nunca houve qualquer avaliação sobre as suas funções docentes?! Ouvi, hoje, um Deputado do Partido Socialista fazer uma afirmação em relação àquilo que é a avaliação dos professores contratados. Dizia que podia ser que não se fizesse, podíamos ter uma espécie de avaliação que não é… Sr.ª Deputada, tudo isso é verdade. Queria apenas que me dissesse em que ponto é que estamos, porque tudo é de tal maneira confuso que ninguém consegue entender.

Aplausos do CDS-PP.

Páginas Relacionadas
Página 0038:
38 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 A Sr.ª Secretária de Estado dos Transporte
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 modelo de avaliação que sirva, sobretu
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 aplicado já este ano lectivo a uma parte d
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 O Sr. João Oliveira (PCP): — Aquilo co
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 Quando os professores, numa altura em que
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 que é o seu trabalho pedagógico durant
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 credibilidade e para manter a afirmação po
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 O Primeiro-Ministro tem razão quando d
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 propostas, formulários e circulares, que s
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 A Sr.ª Alcídia Lopes (PS): — O PS e o seu
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 Sr.ª Deputada, não são 6%. Não lhe sei
Pág.Página 49
Página 0066:
66 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 Submetido à votação, foi aprovado por unan
Pág.Página 66
Página 0068:
68 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 O Sr. Presidente: — Para responder a este
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — El
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 A Sr.ª Isabel Coutinho (PS): — Foi isto qu
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | I Série - Número: 063 | 27 de Março de 2008 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!<
Pág.Página 72