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45 | I Série - Número: 066 | 3 de Abril de 2008


O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — … e sem os preconceitos do Sr. Deputado Francisco Louçã, cujos pesadelos andam entre os offshore e os bancos, e até teria grande vontade de prender os bancos. É pena que não possa fazê-lo, Sr. Deputado.

Protestos do Deputado do BE Francisco Louçã.

Mas as ideias sobre esta matéria têm que ser muito claras, Sr. Ministro.
O que não é possível é que existam em Portugal dois pesos e duas medidas.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — O que não é possível é que se faça a comparação entre os investimentos de particulares, cujo dinheiro é seu, e os investimentos do Estado, cujo dinheiro é nosso.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Essa é uma enormíssima diferença, Sr. Ministro, e é precisamente por isso que pretendemos transparência.
E anotámos de uma forma positiva o que nos disse: pedimos uma informação detalhada e solicitou-a à instituição que lha pode dar, que não é evidentemente o Fundo Monetário Internacional (FMI), porque ainda não estamos propriamente numa escala planetária. Pediu-a a quem é devido.
Contudo, Sr. Ministro, o que queremos é que não exista um peso para os particulares e um peso para o Estado.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — O que não queremos é uma Operação Furacão para os particulares e uma «operação furaquinho» ou «ventinho» para o Estado.

Aplausos do CDS-PP.

O que pretendemos é que seja possível ter a informação e que ela seja tornada pública.
Por isso mesmo, Sr. Ministro, a nossa pergunta é muito simples: assume ou não o compromisso de, quando tiver essa informação, a tornar pública e transmitir ao Parlamento? Estamos a falar de dinheiro que é dos contribuintes. O que se pretende saber é muito simples: quem, em que quantidade e com que dividendos. Porque esta informação torna o mercado transparente… O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — … e acaba com aquele discurso de «prendam os bancos», «prendam os investidores».

O Sr. Presidente: — Tem que concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É precisamente por isso, Sr. Ministro, que lhe pedimos, no tempo que tem disponível,…

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Cuidado com as carteiras!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — … que assuma perante a Câmara um compromisso muito simples: «mal tenha a informação, transmito-a ao Parlamento e torno-a pública».

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