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35 | I Série - Número: 082 | 10 de Maio de 2008


que aqueles que são exigidos para o serviço de urgência básica a fazer o serviço de urgência, o que só confirma a «esquizofrenia» desta política em relação ao encerramento de urgências deste Governo do Partido Socialista,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Muito bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — … que nem sequer aproveita aquilo que já está disponível e têm de ser os hospitais a estabelecer um patamar acima daquilo que o Governo quer que eles façam. Este hospital faz mais do que o Governo quer que ele faça.
Os utentes deste hospital têm, contudo, um outro problema. É que, com a criação do centro hospitalar, criou-se uma confusão em matéria de encaminhamento dos doentes que leva a que, por exemplo, quando os doentes não são considerados urgentes e são devolvidos ou remetidos para o centro de saúde, paguem duas vezes a taxa moderadora. Ou seja, pagam no hospital quando se dirigem à urgência e, depois, pagam outra vez no centro de saúde, porque o hospital entendeu, porventura por razões certas, que não devem ser atendidos ali mas, sim, no centro de saúde.
Ora, isto não está resolvido até agora. Isto é, há uma dupla taxa moderadora, taxa essa que nem sequer deveria existir, devido a esta organização que nada organiza, como se está bem a ver.
Para além disso, essas consultas para as quais são remetidos alguns destes utentes têm limitação nos centros de saúde. Por exemplo, os utentes do centro de saúde estão limitados, no período das 8 às 22 horas, a quatro consultas/hora. Efectivamente, isto muitas vezes não é suficiente para dar resposta a todas estas situações.
Por outro lado, aqueles que são enviados para o hospital de Guimarães, às vezes, são sujeitos a uma segunda triagem. Vejam bem a irracionalidade da questão: cria-se um centro hospitalar, os doentes vão ao hospital de Fafe, fazem uma triagem, o hospital entende que devem, pelas razões do seu caso, ser tratados no hospital de Guimarães e, depois, chegando ao hospital de Guimarães, fazem nova triagem, que já foi feita no hospital do mesmo centro hospitalar. É um absurdo que tem de ser corrigido.
Finalmente, foi colocada num parqueamento no hospital de Fafe uma ambulância da SIV, do INEM, que não coordena devidamente com os bombeiros a sua actividade. Inclusivamente já aconteceu, pelo menos uma vez, a ambulância SIV ter saído e, depois, o INEM ter mandado sair a ambulância dos bombeiros para ir à frente e indicar o caminho para uma povoação mais distante à ambulância SIV, porque os tripulantes da ambulância SIV não conheciam o território. Este é um bom exemplo da rede de emergência deste Governo do Partido Socialista.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Teresa Caeiro.

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Só aparentemente é que esta petição se tornou redundante. Isto porque, como sabemos, foi celebrado um protocolo entre a Câmara Municipal de Fafe e o Ministério da Saúde (então, ainda com o Ministro Correia de Campos), no sentido de este serviço, ao contrário do que estava planeado inicialmente no estudo da requalificação da rede de urgências, ser encerrado.
Ora, o que acontece — e por isso digo que só aparentemente é que esta petição se tornou redundante — é que se antes discordávamos mas sabíamos quais eram as intenções do Ministro da Saúde, hoje em dia desconhecemos por completo quais são as políticas e os objectivos desta Ministra da Saúde.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Só sabemos em relação à ADSE! É lamentável!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Sabemos apenas, porque esta foi a sua primeira intervenção, que, ao contrário do seu antecessor, o Ministro Correia de Campos, e demarcando-se dele, esta Ministra se propõe devolver a confiança aos cidadãos e aos profissionais da saúde — até agora, esta é a única coisa que sabemos.

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