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49 | I Série - Número: 015 | 18 de Outubro de 2008

O Sr. José Augusto Carvalho (PS): — Contudo, todos os Srs. Deputados têm conhecimento da prioridade atribuída por este Governo ao problema, traduzida no aumento do número de vagas para o internato médico.
Relativamente a estas insuficiências específicas, tenho duas expectativas positivas.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. José Augusto Carvalho (PS): — Por um lado, quanto à direcção do agrupamento de centros de saúde e, ainda, a expectativa de que os actuais médicos, nomeadamente estimulados pelos eleitos locais, venham a constituir-se como unidade de saúde familiar.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Saúdo, em primeiro lugar, os signatários da petição.
Gostaria de dizer que, infelizmente, os sucessivos adiamentos da construção deste centro de saúde fazem parte de uma história que, ao longo dos anos, o PS e o PSD têm replicado em muitos pontos do País.
É porque, infelizmente, as matérias relativas a centros de saúde e a hospitais são muito utilizadas em vésperas de eleições, quer pelo PS quer pelo PSD e por muitos dos respectivos autarcas, para prometerem centros de saúde e hospitais. Depois, ou porque não se justificam, ou porque o necessário financiamento para a construção não foi previamente garantido, ou porque, entretanto, se alteraram os equilíbrios políticos a nível local, sucede que o que foi prometido é esquecido passado algum tempo. Isso aconteceu com este Centro de Saúde de Sobral de Monte Agraço.
Se não estou em erro, em 1999, houve um acordo entre a câmara municipal e o Ministério da Saúde e, em 2005, um novo acordo.
A construção deste centro chegou a constar no PIDDAC, desapareceu do PIDDAC e, agora, volta novamente a constar no PIDDAC, mas com uma verba tão insuficiente que duvido que seja possível concluir a obra a tempo e horas e em condições.
Esta técnica do adiamento é uma técnica a que o PS tem recorrido com frequência, não só no domínio dos centros de saúde. Na verdade, toda a estratégia relativa às parcerias público-privadas tem servido ao Governo, às mil maravilhas, para ir adiando o que vai prometendo, para ir criando ilusões de que vamos ter mais centros de saúde e mais hospitais, quando um Governo que diz ter abraçado o socialismo moderno devia era fazer ponto de honra de chegar ao fim do seu mandato tendo novos centros de saúde para substituir todos aqueles que estão instalados em edifícios de habitação ou outros com ainda piores condições, como é o caso do Centro de Saúde de Sobral de Monte Agraço.
O que teria sido uma contribuição de modernidade para o Serviço Nacional de Saúde era, no prazo de uma legislatura, ter acabado com todos os centros de saúde não sedeados em edifícios construídos de raiz exclusivamente para essa finalidade.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Bernardino Soares, para uma intervenção.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em primeiro lugar, quero saudar os peticionários, os autarcas e demais cidadãos que hoje assistem à discussão desta petição tão importante para o seu concelho e para as populações que ali residem.
De facto, a construção de um novo Centro de Saúde em Sobral de Monte Agraço é uma velha reivindicação que todos os que, como nós próprios, já visitaram as instalações, num prédio de três andares com difícil acesso, sabem que se impõe para melhor servir aquela população.
A história não começa no protocolo de 2005, como quis fazer crer o Sr. Deputado Duarte Pacheco.

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