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24 | I Série - Número: 018 | 8 de Novembro de 2008

tempestade passe para então tomar decisões! Mas também tivemos a oposição unida a uma voz na nacionalização da crise. Procuram esconder, enganar os portugueses; querem, mas não conseguem, construir uma mistificação. Querem que todos acreditem na tese pioneira de que tudo ia mal em Portugal antes desta crise financeira mundial — quem sabe até se não sugerem que foi daqui que a crise partiu, que a recessão em França, na Espanha, na Alemanha, na Irlanda tem origem nas políticas do Governo do Partido Socialista!?...

Aplausos do PS.

Ignoram que o País crescia quase 2% ao ano,»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quando é que foi isso?

O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: — » que a economia criava de novo mais postos de trabalho do que os que desapareciam, que a taxa de desemprego caiu, pela primeira vez em sete anos, durante três trimestres consecutivos.
Mas esta é uma oposição em contra-mão com o curso dos acontecimentos internacionais, que quer nacionalizar a crise em consenso da esquerda radical à direita conservadora. Uma oposição que parece apenas interessada em culpar o Governo pelas dificuldades que agora enfrentamos.
Assumimos, Sr.as e Srs. Deputados, a responsabilidade de governar, a responsabilidade das respostas.
Honra-nos poder fazê-lo e para isso damos o nosso melhor.
Interessa também ao País que boas respostas venham, não importa de onde, para propor soluções, medidas ou simplesmente atitudes de combate à crise e de minimização dos seus riscos. Mas negar a evidência da crise internacional, da sua dimensão, profundidade e impacto pode servir interesses de grupo, mas não serve o interesse nacional!

Aplausos do PS.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Mas quem é que nega?!

O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: — Compreendemo-los! Como os compreendemos!» A uns porque desejam esconder a total ausência de propostas ou até a colagem que sempre tiveram às opções políticas que alimentaram esta crise e que não raras vezes, ainda não há muito, elogiavam.
Lembram-se dos elogios ao subprime feitos a alto nível pelo maior partido da oposição? Para esses convém esconder as razões desta crise! A outros para valorizar as dificuldades, chamar pela crise, clamar pela insatisfação, explorar os descontentamentos, porque esse é o seu meio natural de sobrevivência. Talvez sonhando com uma revolução e um modelo de sociedade que os ventos teimam — perdoem-me a citação — em deixar no «caixote de lixo da História»...! Felizmente para a liberdade e para a democracia que só o são vivendo juntas! Aliás, o modelo destas oposições quando chegou a outras paragens falhou, implodiu, revelou demasiado depressa, se bem que durante demasiado tempo para alguns, as profundas injustiças do modelo de sociedade que anunciava um novo mundo.

A Sr.ª Helena Terra (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, outra lição ressalta deste debate: a mentira não é argumento, não vale tudo, e a mentira não vale mesmo de nada em política!! Sim, a mentira, Sr.as e Srs. Deputados! Que outro nome tem a pobreza do discurso das oposições sobre a consolidação orçamental?

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