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27 | I Série - Número: 018 | 8 de Novembro de 2008

sem paralelo no passado recente para a captação de investimento internacional no nosso sistema produtivo.
Como estaríamos agora, Sr.as e Srs. Deputados, se os projectos em curso nas áreas da energia, das novas tecnologias, da petroquímica, da fileira florestal, do turismo, ou tantos outros, não estivessem em desenvolvimento? Sim, é certo que estaríamos melhor, com mais emprego e mais riqueza hoje, se o «discurso da tanga» não tivesse paralisado o País durante três anos!

Aplausos do PS.

Ou se a atracção destes novos investimentos se tivesse feito há seis ou sete anos atrás»! Mas tal não aconteceu. E porque agora esse esforço foi feito e está à vista de todos sairemos melhor da crise que vivemos!! E, Sr.as e Srs. Deputados, quão mais gravosa seria a situação actual para as famílias portuguesas se o Governo não tivesse interrompido a política anterior de congelamento do investimento na rede de equipamentos sociais. Hoje, alguns clamam, regozijam-se e até pedem mais no esforço de investimento da acção social, mas são os mesmos que congelaram o investimento na rede social, o apoio às instituições particulares de solidariedade social, que apoiam centenas de milhares de famílias em Portugal e que, fruto da política que foi lançada por este Governo, poderão apoiar muitas mais, particularmente neste tempo de dificuldades.

Aplausos do PS.

Por isso, Sr.as e Srs. Deputados, chegámos a este debate orçamental com uma proposta realista, consistente e sustentada.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A situação com que hoje o mundo, a Europa e Portugal se deparam é a de lidar com a maior crise financeira das últimas décadas. E não podemos ter a este respeito qualquer dúvida ou hesitação.
Não compreender a extensão e a profundidade das dificuldades geradas com a escassez de crédito e não agir para minorar os seus impactos junto das famílias e das empresas seria, simplesmente, irresponsabilidade política.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: — É por isso que o Governo tem enfrentado a presente situação com iniciativa e acção. E, mais uma vez, se mostrou aqui, nestes dias, que a oposição não está à altura da actual situação.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: — O que importa ao País não é uma espécie de concurso para eleger quem mais cedo anunciou a crise; o que importa é ter a coragem de lhe responder com as melhores escolhas.
A resposta do Governo à presente crise assenta em três linhas fundamentais.
Em primeiro lugar, recuperar a normalidade do sistema financeiro, ou seja, fazer com que os bancos assegurem que o crédito, essencial ao investimento e ao consumo, chega às empresas e às famílias.
Apresentámos, por isso, no momento certo e em linha com as soluções de vários países europeus, uma linha de garantia de crédito, um plafond de 4000 milhões de euros para recapitalização das instituições financeiras. Esta intervenção, Sr.as e Srs. Deputados, é absolutamente vital para a nossa economia, porque não se trata, como alguns pretendem fazer crer, de apoiar os bancos ou os seus lucros; trata-se unicamente de assegurar que o crédito chega às empresas e às famílias, para que o emprego se mantenha e se renove, para que as famílias possam confiar no seu futuro.
Sobre esta linha de acção fundamental, adoptada na generalidade dos países do mundo desenvolvido, que

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