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24 | I Série - Número: 026 | 13 de Dezembro de 2008

O Sr. Jorge Almeida (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Ana Manso, depois do vazio da sua intervenção,»

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Jorge Almeida (PS): — » ainda tem a ousadia, a «lata«,»

Vozes do PSD: — A «lata»?!

O Sr. Jorge Almeida (PS): — » de discutir as questões relacionadas com a Portaria n.ª 1474/2004? Aproveitando o contraditório que se estabeleceu entre a bancada do Partido Socialista e a bancada do Bloco de Esquerda, numa matéria em que a Sr.ª Deputada tem dificuldades em fazer uma abordagem técnica mais precisa, não pode utilizar esse discurso, demagogo, para colocar questões que têm a ver com a definição de um medicamento,»

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Jorge Almeida (PS): — » o que ç um medicamento para a doença de Alzheimer, o que é um medicamento inespecífico para a doença de Alzheimer, o que é um medicamento que não actua na doença de Alzheimer e actua noutras situações de alterações cognitivas que nada têm nada que ver com a doença de Alzheimer. São estas identificações de medicamentos, é esta diferenciação de medicamentos que é preciso ter em conta, Sr.ª Deputada, para depois chegar a uma conclusão e ter um discurso assertivo.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Jorge Almeida (PS): — A Sr.ª Deputada não pode usar mais essa demagogia, não é correcto fazê-lo num momento e numa matéria em que — peço desculpa de o dizer — a Sr.ª Deputada não está à-vontade tecnicamente para o fazer nem passar daí para a questão política e usar a demagogia política dessa maneira!

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Jorge Almeida (PS): — Sr.ª Deputada, reveja-se no seu discurso e não prolongue este tipo de contraditório, que é absolutamente inútil.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma interpelação à Mesa, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Manso.

A Sr.ª Ana Manso (PSD): — Sr. Presidente, vi claramente o desespero do Sr. Deputado Jorge Almeida, um desespero tão notório que usou mais demagogia, para não utilizar a expressão que V. Ex.ª utilizou de «lata».
Porque, repare, na minha intervenção, não fiz qualquer abordagem técnica. V. Ex.ª meteu-se no mundo da prescrição classificando alguns medicamentos para os doentes de autênticos placebos. Não fui eu que fiz essa classificação, Sr. Deputado. Tenho muita pena, mas não entrei no mundo da tecnologia, na Portaria n.º 1474/2004, como V. Ex.ª entrou. Isso foi uma discussão entre V Ex.ª, como médico, e o Deputado João Semedo. Eu não entrei nessa base.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada»

A Sr.ª Ana Manso (PSD): — Agora, repito, para nós, é notório o vosso desespero e, de facto, é apenas e só uma forma enviesada de pedir desculpa. Não foi capaz de o fazer, mas, olhe, a humildade também lhe ficava bem, e não tanta arrogância.

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