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15 | I Série - Número: 044 | 12 de Fevereiro de 2009

contribuintes portugueses estarem a pagar 1800 milhões de euros. Até o Presidente da Caixa-Geral de Depósitos já o diz» O PSD aqui, no dia em que vieram anunciar a nacionalização, em debate com o Sr. Ministro de Estado e das Finanças, fez uma proposta alternativa. Pois não quiseram segui-la e agora os portugueses, os contribuintes portugueses, que paguem os erros do Governo!

Aplausos do PSD.

Se isto não é política alternativa, o que é política alternativa?

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Responda lá a esta, Sr. Primeiro-Ministro!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — O Sr. Primeiro-Ministro tem centenas de milhões de euros, tem milhares de milhões de euros para «atirar pela borda fora», mas para as pequenas e médias empresas no parque escolar não há milhões de euros. Claro que não há! Não há para as pequenas e médias empresas; não há para os portugueses que são empreendedores! Há apenas para as grandes empresas, que são as que têm acesso aos concursos e aos programas.
Mas digo-lhe mais: podem também criar quotas de participação para as pequenas e médias empresas no investimento público, pois de outra forma elas não têm acesso a isso. Podem tornar as compras públicas mais transparentes e criar mais uma quota para as pequenas e médias empresas.
Sr. Primeiro-Ministro, se estas não são medidas alternativas, não sei o que são medidas alternativas.
O que lhe pergunto é o seguinte: está ou não arrependido de ter nacionalizado o BPN? Isso é que gostava de saber; essas são as contas que tem de prestar aos portugueses e às quais quer constantemente fugir!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Paulo Rangel, esta questão do BPN revela em todo o seu esplendor a falta de responsabilidade do PSD.

Protestos do PSD.

Ó Srs. Deputados, escutem em silêncio, por favor. Tenham um pouco de respeito pelo debate parlamentar.
Escutem em silêncio, tal como eu vos escuto e, como sabem, nem sempre com prazer.
Diz o Sr. Deputado: o melhor a fazermos no BPN era avaliá-lo e depois logo se via. Entretanto, tínhamos os portugueses e as portuguesas a correrem para o banco a exigirem levantar os seus depósitos!

Vozes do PSD: — Isso não é verdade!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas o Sr. Deputado achava que devíamos fazer uma avaliação»! Isso ç apenas ridículo, Sr. Deputado! Além disso, o que hoje sabemos do BPN leva-nos a solidificar cada vez mais o nosso ponto de vista de que fizemos bem quando nacionalizámos o banco para proteger os depósitos e o sistema financeiro.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quais depósitos?

O Sr. Primeiro-Ministro: — Quero ainda recordar-lhe que, na altura, o Sr. Deputado disse que era a favor da nacionalização, só não era a favor da lei geral das nacionalizações.

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Não, não!

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