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38 | I Série - Número: 049 | 21 de Fevereiro de 2009

No entanto, como sabe e tem sido dito, é necessário que o aumento de vagas nas universidades seja feito de uma forma progressiva, para que possa ser consistente, criando as condições necessárias para a formação dos médicos. E, para tanto, é necessário que haja condições, principalmente na área clínica.
Tem havido um esforço muito grande de colaboração entre as instituições do Serviço Nacional de Saúde e as Faculdades de Medicina para criar condições para esta formação, para que possa haver ainda mais capacidade na formação pré-graduada e, portanto, na formação dos médicos.
Para além disso e para colmatar as falhas, como já aqui foi referido em intervenções anteriores, outras medidas foram consideradas, tomadas e estão em estudo mais algumas para diminuir esta carência de médicos nos próximos anos — e refiro-me aos próximos três a cinco anos. Está prevista, nomeadamente, a vinda de médicos estrangeiros que possam ser reconhecidos como médicos em Portugal, com acordos feitos entre os governos dos diferentes países.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Ministra.

A Sr.ª Ministra da Saúde: — Vou terminar, Sr. Presidente.
Acordos para que os médicos possam vir para Portugal durante o tempo em que são necessários e para que possam depois, eventualmente, regressar ao seu país de origem.
Assim, para colmatar»

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Ministra.

A Sr.ª Ministra da Saúde: — » algumas dificuldades na área da emergência, estão cá, em Portugal, alguns médicos do Uruguai e estamos a tentar concretizar a vinda de mais médicos para a área da medicina geral e familiar, que é outra das nossas áreas mais carentes.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, para o PS há uma pergunta essencial neste debate, que é esta: o que é que os portugueses e as portuguesas precisam de saber sobre o Serviço Nacional de Saúde, sobretudo quando assinalamos 30 anos desde a sua criação? Este debate deixa claro — digo. Infelizmente! — que o que interessa aos portugueses sobre o Serviço Nacional de Saúde não é, seguramente, o que interessa à oposição questionar o Governo em matéria de saúde.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Em especial, destaco o PSD,»

Protestos do PSD.

» que combinou, que concertou as suas intervenções com dois únicos e pobres objectivos.
O primeiro foi atacar de forma ridícula, para não dizer mesquinha, a Sr.ª Ministra da Saõde;»

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — » o segundo foi limitar-se a aproveitar a onda mediática de tudo o que poderia criar dificuldades ao Governo.

Vozes do PS: — Muito bem!

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