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46 | I Série - Número: 082 | 21 de Maio de 2009

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — E já há possibilidades de avaliarmos resultados, tendo chegado a altura de o fazermos.
Quando há mais de 60 000 empresas e 160 000 trabalhadores envolvidos na redução da taxa social única, esses são resultados concretos; quando há mais de 5000 trabalhadores envolvidos no Programa QualificaçãoEmprego, esses são resultados concretos; quando há apoios à contratação de jovens ou de desempregados de longa duração, isso são resultados efectivos para os portugueses.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Muito bem!

O Sr. Miguel Laranjeiro (PS): — Finalmente, quando há a integração de mais de 25 000 portugueses em instituições não lucrativas, isso são resultados absolutamente claros.
Sr. Deputado Jorge Machado, é com esta determinação que o Partido Socialista e o Governo continuarão a apostar em mais investimento público, criando emprego, mais apoio à manutenção de emprego, o regresso ao mercado do trabalho e mais apoios sociais.
É esta a nossa linha de rumo e é assim que continuaremos.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Machado.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr. Presidente, agradeço as questões colocadas.
Sr. Deputado Pedro Mota Soares, é verdade que estes dados que aqui foram apontados (o desemprego, as baixas pensões, o Código do Trabalho) são bem a marca de um Governo que tem governado muito à direita do que é, até, o seu projecto político e que, portanto, tem marcado, claramente, um passo em aproximação à sua bancada.
Ainda no debate anterior tivemos um belíssimo exemplo de como o CDS-PP defende o modelo neo-liberal da escola privada, de destruição do sistema público no que diz respeito à educação. Portanto, as soluções que o PS adoptou, que agora disfarça e admite, no plano teórico, não querer seguir, o CDS-PP partilha-as na plenitude.
Portanto, não é da sua bancada que resultam as rupturas necessárias para responder à actual situação de crise que se vive.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Quanto aos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional, ontem, na nossa opinião, o Sr. Ministro esclareceu uma parte do problema, mas continua a haver várias interrogações que importa esclarecer.
Ainda hoje, o Sr. Presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, ao mesmo tempo que fazia um ataque cerrado, com um profundo anti-comunismo, ao ex-Deputado desta bancada Eugénio Rosa, revelou um conjunto de dados que são preocupantes e que merecem esclarecimentos.
Mais de 23 000 inscritos são pura e simplesmente eliminados dos dados do IEFP porque não respondem a uma carta que lhes é enviada.
Há uma pressão gigantesca — é a informação que temos — para avançar para a formação e quem está na formação não consta dos dados do IEFP.
Portanto, há um conjunto de mecanismos que importa esclarecer e consideramos que não só é exigível a vinda aqui do Presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional como se justifica uma auditoria.
Relativamente às questões colocadas pela bancada do Partido Socialista, evidentemente, existe uma crise internacional, mas foi um modelo que o PS defendeu «com unhas e dentes». O PS apostou claramente no modelo neo-liberal que levou à crise internacional.