O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

51 | I Série - Número: 098 | 2 de Julho de 2009

O Sr. António da Silva Preto (PSD): — O que é que dirão os eleitores no dia 27 de Setembro quando souberem que o País que o senhor herdou tinha um rendimento por habitante equivalente a 74,5% da média europeia e que o senhor lhes deixa um País bastante mais pobre, com um rendimento médio na casa dos 73%? Enfim, Sr. Ministro, poderíamos estar aqui a comparar os resultados daqueles que o antecederam com os seus resultados, nenhum deles abonava a seu favor, mas, enfim, o senhor repudiou a herança que recebeu.
Fê-lo com certeza convicto de que as suas políticas eram as melhores, porém a verdade é que o resultado que deixa não ç um resultado de que se possa orgulhar,»

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — É péssimo!

O Sr. António da Silva Preto (PSD): — » nem sequer ç um resultado de que o País se possa orgulhar.
Por isso, Sr. Ministro, permito-me dizer que o senhor recebeu uma herança, mas o que deixa é uma «cruz» e no dia 27 de Setembro os eleitores vão mostrar quanto lhes pesa e custa a «cruz» que o senhor nos deixou.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e das Finanças.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco Louçã, relativamente à COSEC, disse — e muito bem! — que as contas devem ser feitas como devem ser feitas, por quem saiba fazê-las e tenha competência técnica e científica para fazer avaliações.
O Sr. Deputado avançou um número, cuja fundamentação desconheço, e com certeza já quer com esse número condicionar as decisões do Governo.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Como é que isso é possível?

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Mas garanto-lhe, Sr. Deputado, que haverá uma avaliação por entidade competente para o fazer e que as coisas serão feitas de acordo com os resultados dessa avaliação.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Compra e não sabe por quanto?!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Não! Sei por quanto, Sr. Deputado!

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Então, diga-nos!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Digo-lhe ainda que nada deste negócio será escondido, mas também não é agora — ainda não tendo finalizado a assinatura dos contratos — que lhe vou revelar. Logo que eles sejam assinados, o Sr. Deputado terá toda a informação que for necessária.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Mas é segredo porquê? O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Sr. Deputado, não tenho por hábito discutir os negócios do Estado na praça põblica enquanto eles não estiverem finalizados a 100%,»

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Ora, ora, então há bocadinho disse que estava concluído»!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — » pois não me parece que essa seja a melhor forma de defender o interesse do Estado.

Páginas Relacionadas
Página 0046:
46 | I Série - Número: 098 | 2 de Julho de 2009 disponíveis, sem perder de vista a necessid
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 098 | 2 de Julho de 2009 Maio, nomeadamente no crescimento da despes
Pág.Página 47