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23 | I Série - Número: 102 | 10 de Julho de 2009

O Sr. Presidente (António Filipe): — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. João Semedo (BE): — Estou a concluir, Sr. Presidente.
Com tão pouca vontade política por parte do Partido Socialista é difícil acreditar que alguma delas venha a ser concretizada.
As conclusões, Sr.as e Srs. Deputados, são frustrantes aos olhos dos portugueses, tanto mais que os trabalhos da Comissão permitiram que todos ficassem a conhecer melhor o que se passa nos bancos portugueses.
Ficámos a saber em que gente o Banco de Portugal confiou e ficámos a saber que, quanto mais o Banco de Portugal confia nessa gente, mais razão há para os portugueses desconfiarem dessa gente e do Banco de Portugal.

Aplausos do BE.

As conclusões deste inquérito não são seguramente as que deviam ter sido. A Comissão devia ter ido mais longe, bastante mais longe.
Mas a Comissão, Sr.as e Srs. Deputados, «não morreu na praia», nem precisa de uma segunda existência,»

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Nem se lembraram dela!

O Sr. João Semedo (BE): — » que foi proposta, o que, do nosso ponto de vista, nem sequer ç para levar a sério.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado, tem que concluir.

O Sr. João Semedo (BE): — Para responder às expectativas e às exigências que ela despoletou na sociedade portuguesa e na consciência dos cidadãos, o que é mesmo necessário, Sr.as e Srs. Deputados, é uma nova maioria, um outro governo, uma esquerda determinada a pôr na ordem esta desordem criada pela cumplicidade e a subserviência perante o poder do dinheiro.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para intervir, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Velosa.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A primeira palavra é de saudação à Sr.ª Presidente de Comissão e a todos os Deputados que integraram a Comissão de Inquérito, naturalmente com uma palavra especial para os coordenadores dos vários grupos parlamentares e para a Sr.ª Deputada relatora. Feita esta saudação sincera, vamos às não saudações.
Infelizmente, a Comissão de Inquérito concluiu sem fundamentar, aceitou a solução da nacionalização só com base na versão do Governo e faz somente uma leve e ligeira crítica à supervisão, dizendo que podia ter sido mais incisiva e diligente.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Para nós, ficou claro que o Partido Socialista, na Comissão de Inquérito, protegeu o Banco de Portugal e o seu Governador — foi uma clara protecção política ao Dr. Vítor Constâncio.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Muito bem!

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Em resumo, entendemos que o que o Partido Socialista fez foi um branqueamento, através da sua maioria absoluta, de evidentes falhas de supervisão.
Para o Partido Socialista, todos falharam menos a supervisão. É curiosa a seguinte conclusão: «o Banco de Portugal acompanhou o BPN de forma estreita e contínua». Entendemos que deveria ter acompanhado de

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