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13 | I Série - Número: 104 | 23 de Julho de 2009

económicos das pequenas e médias empresas ou dos cidadãos daquele dinâmico distrito ou criar mais desenvolvimento em Aveiro.
Aveiro não merecia a pequenez da oferta de um «serviço espartilhado» só comparável com a pequenez política de um ex-Ministro que só vendeu «gato por lebre» e que, pasme-se, justificou a medida com o Simplex.
Parece-nos clara a razão dos peticionários. A centralidade da localização geográfica não é indiferente quando, nomeadamente com a gestão do QREN, a zona centro se estende quase até às portas de Lisboa.
Em problemas de natureza ambiental, a mudança operada pelo Governo obriga os cidadãos a perdas de tempo e custos redobrados, ao andarem de cá para lá e vice-versa.
«Espartilhar» a DRE, não aproveitando instalações novas e de raiz com óptimas condições, obriga a custos correntes e de investimento a que o País devia ser poupado.
As percentagens da actividade económica e empresarial com impacto nos serviços da DRE não justificam de maneira nenhuma a mudança operada.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Fernando Antunes (PSD): — Por tal razão, o PSD não vê motivos para esta decisão, entendendo que o Governo quis recolher vantagens políticas, oferecendo a Aveiro «uma mão cheia de nada», pondo em causa a qualidade de um serviço exemplar e mantendo para com Coimbra uma atitude discriminatória que faz desta Legislatura socialista um dos períodos mais negros em termos de decisão política do Governo e de investimento efectivo naquela que é a maior cidade da região Centro.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro apresentou à Assembleia da República uma petição pela permanência da Direcção Regional de Economia do Centro em Coimbra.
É verdade que esta matéria já entrou sob diversas formas no debate parlamentar, creio que por parte de todos os grupos parlamentares à excepção do da maioria.
A questão é que estamos a falar de umas instalações, como já aqui foi referido, construídas de raiz para a sede da Direcção Regional de Economia do Centro em Coimbra e, de repente, vá-se lá saber porquê, o Governo decide não descentralizar mas deslocalizar serviços de Coimbra para Aveiro. Ora, nunca ninguém conseguiu perceber exactamente porquê, curiosamente, nunca o Governo conseguiu explicar porquê.
Como o Governo não conseguiu explicar porquê, é evidente que há razões ocultas que não devem ser explicadas porque as pessoas não as iriam entender. Então, já estou em crer que o Sr. Deputado Agostinho Lopes tem razão no argumento que invoca para esta decisão do Governo: um ministro eleito por um determinado círculo eleitoral — e, depois, o Sr. Deputado Fernando Antunes também disse bem — «oferece uma mão cheia de nada», sem resolver os problemas concretos da região e do País.
Portanto, andamos aqui a «brincar aos PRACE», como se isto não tivesse implicação concreta na vida das pessoas! Penso que este caso demonstra bem aquilo que o Governo dizia, isto é, que a questão da mobilidade não afectaria absolutamente nada as pessoas, as pessoas não iriam para muito longe, tinham determinado número de quilómetros» Pois ç, mas estes trabalhadores estão em Coimbra e queixam-se de os obrigarem a deslocalizar-se para Aveiro. Estes trabalhadores conceberam a sua vida familiar em função de uma determinada forma de vida e de trabalho e, de repente, o Governo, sem se saber porquê, obriga-os a deslocalizar-se para Aveiro.
Depois, o Sr. Deputado Miguel Laranjeiro diz: «em certo sentido o transporte está assegurado». «Em certo sentido»?! Srs. Deputados, as pessoas precisam é que as decisões do Governo façam sentido total e esta não faz sentido absolutamente algum.

O Sr. Presidente: — Passamos à apreciação da petição n.º 566/X (4.ª) — Apresentada pela Plataforma Cívica em Defesa do Património do Hospital de Dona Estefânia e de um Novo Hospital Pediátrico para Lisboa, solicitando à Assembleia da República a construção de um novo hospital pediátrico em Lisboa Tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, gostaria de começar por felicitar os signatários da petição e os membros da Plataforma Cívica em Defesa de um Novo Hospital Pediátrico em Lisboa, não apenas por terem suscitado a necessidade da existência de um novo hospital pediátrico mas também pelo empenho e desempenho que revelaram na sustentação desta mais do que legítima, natural e mais do que fundamentada reclamação.

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