O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

41 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009

Sr.ª Deputada, temos a certeza de que os professores e os portugueses não compreenderão que o PSD se torne num obstáculo à suspensão da avaliação que, de há mais de um ano e meio a esta parte, vem votando favoravelmente na Assembleia da República.
Agora, os portugueses e os professores certamente também não compreenderão que o Partido Socialista, com toda esta «abertura ao diálogo e à negociação», depois, queira manter em vigor aquilo que todos os dias causa prejuízos e que se quer rever.
Portanto, Sr.ª Deputada, a questão que lhe colocamos é essa mesmo: não considera, até para dar uma ajuda ao Governo, que a suspensão da avaliação era uma boa solução e era uma solução necessária?

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Paula Barros.

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, quero agradecer genericamente as questões que aqui foram colocadas, até porque permitem este espaço de esclarecimento para que, de facto, nada deixe de ser transparente neste debate.
Desde logo, começando pela intervenção e pela questão da Sr.ª Deputada Cecília Honório, gostava de lhe dizer, Sr.ª Deputada, que há muito tempo fui aprendendo que a arrogância, por norma, surge para esconder fragilidades. E esta arrogância intelectual que o Bloco de Esquerda procura sempre manter no seu discurso, de facto — já percebi — , esconde aqui a fragilidade de interpretação daquilo que é dito, a fragilidade de interpretação daquilo que muda e, inclusivamente, a fragilidade de interpretação de que as sucessivas evoluções que o Bloco de Esquerda tem tido neste processo, com as alterações sucessivas em relação às propostas que têm feito ao mesmo significa ou tão-só vêm ao encontro daquilo que o Partido Socialista defendeu, desde o primeiro momento, que é: há que começar o caminho, avaliar e corrigir, se assim for entendido como necessário.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Essa cegueira, Sr.ª Deputada, não lhe fica bem e em nada contribui para o debate! Em relação ao PCP, nós, Partido Socialista, tínhamos pensado que o PCP tinha evoluído alguma coisa; tínhamos pensado, até, que estava numa rota de convergência em relação àquilo que é comummente aceite em termos da necessidade de avaliação.
No entanto, hoje surpreende-nos com o seu discurso habitual de cassette, e em que, ainda por cima, à falta de argumentos, resolve compor as suas intervenções, os seus pedidos de esclarecimentos com uns floreados de retórica que, afinal, não são mais do que o vazio em termos de contributo para este debate, que deve ser sério e transparente.

Aplausos do PS.

Protestos do PCP.

Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, como bem sabe, devíamos perceber bem que a competência da construção deste modelo de avaliação é uma competência do Governo em estreita negociação com as estruturas representativas dos professores, no caso, os sindicatos.
Como a Sr.ª Deputada bem sabe, o Partido Socialista está muito longe de qualquer tentativa de instrumentalização dos sindicatos»

O Sr. Miguel Tiago (PCP): — É olhar para a lei sindical e percebe-se logo»!

A Sr.ª Paula Barros (PS): — Por isso mesmo, «o seu a seu dono»: o Partido Socialista não está aqui para facultar qualquer ajuda gratuita ao Governo; está aqui com a missão de observar, fiscalizar e intervir nos

Páginas Relacionadas
Página 0059:
59 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 Mas aqui, nesta bancada — esperemos qu
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 Vozes do PSD: — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 Vozes do PSD: — Não é verdade! O
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 O Sr. José Pedro Aguiar Branco (PSD): —
Pág.Página 63
Página 0066:
66 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009 Aplausos do PS. Sr.as e Srs. Depu
Pág.Página 66