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68 | I Série - Número: 006 | 20 de Novembro de 2009

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Outra vez! Pela segunda vez, isso vai acontecer! Neste debate, o Governo, pela voz do Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, veio dizer-nos, com tanta simpatia, algo que, creio, é perigoso.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Vou concluir, Sr. Presidente.
O Sr. Ministro veio dizer-nos que não pode confirmar as informações dadas ontem pelo Secretário de Estado Adjunto e da Educação aos sindicatos de que o segundo ciclo do modelo de avaliação vai parar.

Vozes do BE: — Exactamente!

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Ora, nós já sabemos que ele vai parar, pois não quero acreditar que o Ministério da Educação fosse mentir aos representantes sindicais.
O que Sr. Ministro veio hoje aqui dizer-nos, com tanta simpatia, foi que é preciso fingir que o Governo não percebeu que este modelo não pode continuar e que algo tem de ser feito e alterado.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Portanto, o Sr. Ministro veio aqui fazer um «número» de fingimento.
Mas, tendo os senhores sido derrotados pela luta dos professores, tendo os senhores sido derrotados nas eleições, o que interessa é saber se, amanhã, esta Assembleia é ou não responsável para pôr um ponto final num modelo de avaliação que já colapsou.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Bernardino Soares.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, deixo três breves notas.
A primeira é para dizer ao Sr. Deputado Francisco Assis que nós não temos qualquer impulso destrutivo na nossa iniciativa. A nossa iniciativa visa suspender um regime jurídico que é pernicioso, que todos reconhecem que é pernicioso, e abrir um espaço para a negociação entre o Governo e as organizações sindicais dos professores.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Muito bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isto não é destrutivo, é construtivo, é, aliás, o mais construtivo que podemos ter neste momento em relação a este problema.

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — A segunda nota é para dizer que há uma grande perversidade em algumas coisas que foram aqui ditas pelo PS, pelo Governo e pelo PSD.
Parece que a única forma de sermos responsáveis é não cumprir os nossos compromissos. Parece que a única forma que os senhores admitem de se ser responsável nesta questão política é fazer o contrário daquilo que prometemos nos nossos compromissos eleitorais! Mas nós, isso, não vamos fazer, apesar de parecer que outros o vão aceitar, porque decidimos que nesta matéria há uma opção a tomar e, entre a opção do acordo com o Governo e a opção do acordo com as posições dos professores, escolhemos a opção do acordo com as posições dos professores.

Aplausos do PCP.

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