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50 | I Série - Número: 010 | 28 de Novembro de 2009

No passado dia 21 de Novembro, faleceu, aos 48 anos de idade, Jorge Ferreira. Desde a sua juventude, Jorge Ferreira foi um homem de convicções. Envolvido em movimentos associativos juvenis, no Liceu Gil Vicente, foi também militante e vice-presidente da JC-Juventude Centrista.
Individualidade marcante, fez parte de uma geração que renovou o CDS-Partido Popular, tendo servido em vários cargos partidários e chegando a ser vice-presidente do partido.
Foi eleito Deputado na VII Legislatura, em que desempenhou as funções de líder parlamentar da bancada do CDS-PP. Nesta Câmara, foi sempre reconhecida a sua frontalidade e o seu espírito combativo pelas causas em que sempre acreditou.
Como político, no CDS-PP e no PND, de que foi posteriormente fundador, como professor no Instituto Politécnico de Tomar, como advogado e comentador, Jorge Ferreira foi um homem que manteve até ao fim uma capacidade assertiva e um espírito de serviço e intervenção pública cuja recordação perdurará junto de todos os que o conheceram, especialmente dos seus colegas e alunos.
A Assembleia da República exprime o seu pesar e presta sentida homenagem à memória do antigo Deputado Jorge Ferreira, apresentando sentidas condolências a toda a sua família.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação deste voto.

Submetido à votação, foi aprovado unanimidade.

Peço agora à Sr.ª Secretária que proceda à leitura do voto n.º 12/XI (1.ª) — De pesar pelo falecimento do actor e encenador Mário Barradas, apresentado pelo PCP.

A Sr.ª Secretária (Celeste Correia): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é o seguinte:

Mário Barradas faleceu no passado dia 19 de Novembro, aos 78 anos.
Nascido em Ponta Delgada, foi já em Lisboa que se assumiu como combatente antifascista.
Aderiu ao MUD Juvenil, onde participou na Direcção Universitária.
Em 1958, em pleno fascismo, aderiu ao PCP e continuou a fazer do Teatro uma arma de combate à ditadura.
Enquanto actor e encenador, assumiu um papel de destaque na história das artes do espectáculo no nosso país.
Em Moçambique, exerceu advocacia e fundou, em 1963, o TALM — Teatro de Amadores de Lourenço Marques, onde montou e interpretou textos, entre outros, de Molière, Giraudoux, Cervantes, Lorca, O'Casey, Albee, Ghelderode, Brecht.
Em Outubro de 1969, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, ingressou como aluno na Escola Superior de Arte Dramática do Teatro Nacional de Estrasburgo, onde, em 1971, foi convidado para professor assistente.
Em Junho de 1972, a convite da Dr.ª Madalena Perdigão, dirigiu o espectáculo final dos primeiros alunos da nova reforma do Conservatório Nacional, tendo, a partir de Outubro, integrado a respectiva comissão e passado a dirigir o mesmo Conservatório.
Com Os Bonecreiros, no Instituto Goethe, fez as suas primeiras grandes peças: a comédia La Moscheta e A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade, esta última de Tankred Dorst.
Com o 25 de Abril e o processo revolucionário, Mário Barradas dá corpo à reivindicação da descentralização teatral.
Vai para Évora e, em 1975, cria o Centro Cultural daquela cidade, onde viria a fundar, juntamente com o encenador Luís Varela, a Escola de Formação Teatral do Centro Dramático de Évora — CENDREV.
Encenou espectáculos em Viana do Castelo, Porto, Braga, Vila Real de Trás-os-Montes, Covilhã, Coimbra, nos Açores e em diversos outros locais.
Em 1987, fundou o Teatro da Malaposta e, em 1997, foi nomeado presidente do Instituto Português das Artes do Espectáculo.
Numas notas auto-biográficas, afirmava: «Eu sou um homem de teatro, actor e encenador, mas nunca me misturei com o que considero o gosto do dinheiro, o facilitismo e a falta de rigor».

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