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51 | I Série - Número: 010 | 28 de Novembro de 2009

Preparava-se agora para cumprir um dos seus sonhos: terminar o ciclo das comédias negras de Shakespeare, com a peça Tróiło e Créssida. Fazia actualmente parte da Direcção do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP.
Foi assim que morreu, homem de teatro e comunista.
A Assembleia da República manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Mário Barradas, endereçando à sua família sentidas condolências.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos proceder à votação deste voto.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Em memória de Jorge Ferreira e Mário Barradas, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Srs. Deputados, passamos à apreciação do voto n.º 10/XI (1.ª) — De congratulação pelo 34.º aniversário do 25 de Novembro, apresentado pelo CDS-PP.
Cada grupo parlamentar dispõe de 2 minutos para usar da palavra.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, de uma forma breve, queria dizer, em primeiro lugar, que em circunstâncias normais, nestes dias, como é o caso do dia de hoje, a Assembleia estaria em trabalhos orçamentais e, portanto, não teria a possibilidade de, por volta do dia 25 de Novembro, aprovar um voto comemorativo desta data tão significativa. O CDS gostaria, até, que tivesse sido votado no próprio dia 25 de Novembro, mas não foi possível. Ainda assim, é nosso motivo de satisfação que possa ser votado depois de uma sessão tão conturbada como a de hoje, introduzindo agora — esperemos — um elemento de consensualidade em toda a Câmara, como é nosso objectivo.
Queria lembrar que o 25 de Novembro se seguiu a um período particularmente conturbado da nossa história política. Todos recordamos o «Verão quente» e todos recordamos desse período um governo que entrou em greve, o cerco da Assembleia da República, os atentados bombistas, e sabemos que, com o 25 de Novembro, esse período conturbado da nossa Revolução chegou ao fim, abrindo-se o caminho para a liberdade e para a democracia plena.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Por isso, consideramos importante que a Assembleia celebre esta data.
E ao celebrar e ao não esquecer esta data, homenageamos, obviamente, aqueles que foram os seus principais responsáveis: logo à partida, os militares, mas também o apoio civil que tiveram.
Manifestámos aqui, em várias ocasiões, o nosso profundo orgulho pelo 25 de Abril e a honra que temos — gostaria de o manifestar mais uma vez — em ser colegas de Parlamento de um Deputado como é o caso do Sr. Deputado Marques Júnior.

Aplausos de Deputados do PS.

Mas dou também conta do orgulho que temos no papel dos moderados, dos homens do 25 de Novembro, como Ramalho Eanes, Tomé Pinto e, obviamente, o Comandante dos Comandos da Amadora, Jaime Neves.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Orgulhamo-nos da sua intervenção e temos a certeza de que foi a partir dessa data que se tornou possível que o 25 de Abril fosse, efectivamente, expressão de democracia, de liberdade, de pluralismo, de tolerância e de regime partidário livre, que, às vezes, tanto criticamos.

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