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54 | I Série - Número: 010 | 28 de Novembro de 2009

Não vai conseguir, porque o povo português não o vai permitir!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Fernando Rosas.

O Sr. Fernando Rosas (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O voto que o CDS apresenta a esta Assembleia, de congratulação pelo golpe militar de 25 de Novembro de 1975, é um embuste político que nos merece — e eu acho que a todas e todos os democratas — o mais evidente repúdio.
Com ele se pretende pôr o Parlamento português a consagrar o 25 de Novembro como a verdadeira génese da democracia portuguesa, por oposição à revolução despertada pelo 25 de Abril de 1974, o que é uma habilidade grosseira cujos propósitos de manipulação ideológica dizem tudo sobre as difíceis relações da extrema-direita parlamentar com as origens da nossa democracia.

Vozes do BE: — Muito bem!

O Sr. Fernando Rosas (BE): — A democracia nasceu com a revolução e da Revolução de 1974/75. Foi esta espantosa explosão popular que, pelas suas próprias mãos, liquidou a polícia política e a censura, conquistou as liberdades públicas e sindicais e o direito à greve, exigiu a justiça nas relações historicamente iníquas entre o capital e o trabalho, fez a reforma agrária, conquistou o salário mínimo, conquistou as férias pagas. Foi também ela que impôs as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, donde sairia a Constituição de 1976, Constituição contra a qual o CDS haveria de votar.

Vozes do BE: — Exactamente!

O Sr. Fernando Rosas (BE): — A mistificação do CDS chega ao ponto de sugerir que foi o 25 de Novembro a assegurar o pluralismo,»

Vozes do CDS-PP: — Foi, foi!

O Sr. Fernando Rosas (BE): — » como se o CDS não soubesse que foi a derrota da ditadura, que foi o 25 de Abril que garantiu, e garantiu logo a 26 de Abril, a liberdade, o pluralismo e a democracia, incluindo para o próprio CDS!

Vozes do BE: — Exactamente!

O Sr. Fernando Rosas (BE): — É sabido que, no seu tropel impetuoso, a Revolução foi o grande e redentor susto dos oligarcas deste País. Compreende-se, pois, bem demais que o CDS atente continuar a esconjurar, procurando negar a sua força genética na democracia e sobrepondo-lhe este episódio sombrio de uma quartelada que lhe procurou pôr termo.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Marques Júnior.

O Sr. Marques Júnior (PS): — Sr. Presidente, em primeiro lugar, relativamente a este voto do CDS, começo por agradecer as palavras do Sr. Deputado Telmo Correia e as referências que me fez pessoalmente e ao 25 de Abril.
Uma das coisas que me deixa perplexo é o facto de ser possível fazer um voto de congratulação pelo 25 de Novembro sem haver uma única referência ao 25 de Abril.

Aplausos do PS, do BE, de Os Verdes e de Deputados do PCP.

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