O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

10 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Qual é a opinião dos grupos parlamentares acerca deste comportamento? É isso que queremos saber nesta altura. Hoje perguntamos aos grupos parlamentares, amanhã ao Sr. Primeiro-Ministro.
Esta é uma questão fundamental para credibilizar o nosso trabalho e o nosso serviço em prol desta causa, que é combater eficazmente a corrupção!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Francisco Louçã.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Montenegro, deixe-me assinalar que há algum excesso numa parte da sua intervenção ao atribuir à Dr.ª Manuela Ferreira Leite a qualidade de líder da oposição. É, certamente, líder do PS»

Risos do PSD.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Do PSD! Enfim, nesta matçria talvez não seja igual» Mas, certamente, compreenderá que não queremos aqui os problemas do PSD. Portanto, não nos lidera a nós, não está entre as suas qualidades a de liderar as bancadas que estão deste lado.
O Sr. Deputado situou o caso rocambolesco da «espionagem», mas permita-me que não o comente agora: ele já foi discutido ontem em comissão, também já foi discutido no Plenário e será ainda discutido futuramente, porque merece sê-lo.
Nós não estamos aqui a discutir casos rocambolescos, estamos, apesar de tudo, a concentrarmo-nos nas medidas que o Parlamento tem de tomar perante a vergonha que é Portugal descer, todos os anos, nos índices internacionais de combate à corrupção e ser considerado, pelos nossos parceiros, como a excepção.
Desse ponto de vista, deixe-me dizer-lhe que há um acordo e um desacordo entre o Bloco de Esquerda e o PSD.
Na questão da criminalização do enriquecimento ilícito, reconhecemos, e por isso votaremos a favor da proposta do PSD, que a solução jurídica que apresentam é não só convergente com a do Bloco de Esquerda como assegura a plena vigência das regras do Código de Processo Penal e, portanto, evita o que tem de ser evitado — a inversão do ónus da prova. É nesta matéria que estamos de acordo, e espero que, na especialidade, consigamos trabalhar essa lei.
O desacordo está noutra matéria, a do segredo bancário. Até hoje, o PSD tomou várias posições: Cavaco Silva defendeu o levantamento do segredo bancário (não há outra forma de combater a corrupção), presidentes do PSD defenderam-no e o PSD votou a favor, contra e já se absteve sobre o mesmo princípio.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Foram várias as propostas!

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Por isso, é tão importante saber agora o que se vai fazer! O controlo da verdade das contas é um bem público essencial e é sempre pelo dinheiro que se combate a corrupção, o crime económico, a ilicitude dos favores ou, até, a evasão fiscal de uma forma geral. Convidaria, por isso, o PSD a não abandonar agora, em que pode ser decidido o levantamento do segredo bancário segundo a boa proposta que vem, aliás, de uma iniciativa de Vera Jardim, e a somar-se a este grande movimento que pode fazer maioria nesta Assembleia para conseguir uma decisão.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco Louçã, neste primeiro de quatro agendamentos sobre prevenção e combate à corrupção, há quatro perguntas que gostaríamos de fazer e de ver esclarecidas em relação aos projectos que hoje o Bloco de Esquerda apresenta.

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 A Sr.ª Secretária (Celeste Correia): — S
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Os especialistas, e, aliás, os maiores re
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 E, Sr.as e Srs. Deputados, é porque essa
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 parlamentar. Então, como se compreenderia
Pág.Página 9
Página 0011:
11 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Uma delas é relativa ao sigilo bancário.
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presiden
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Aplausos do BE. O Sr. Presidente:
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Aplausos do PS. O Sr. Presidente:
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 A verdade é que não podemos, à partida,
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 legislativo necessário para combater com
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Um outro argumento era que esta criminal
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): —
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. Fernando Negrão (PSD): — Portanto
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Depois, é uma questão de o juiz resolver
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — É por
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Aplausos do PSD. O Sr. Presidente:
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Também nos merece um fundado reparo o pr
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — E
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Este é o compromisso do CDS, mas é també
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Criámos
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Srs. Deputados, quando dizem que são pun
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Consideramos, no entanto, que a Lei dos
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Sr. Preside
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Percebo
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 É ao Ministério Público que, no âmbito d
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Na altura, o PSD teve ocasião de manifes
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Não há outra forma de combater o crime e
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Aplausos do PS. Por isso, Srs. Deputado
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 Agora, se os senhores dizem que não perm
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Sr. Pr
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 011 | 4 de Dezembro de 2009 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Sr. Pr
Pág.Página 37