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88 I SÉRIE — NÚMERO 32

saneamento e essa sustentabilidade estão em curso e serão conseguidos para manter os instrumentos,

porque são importantes.

Passo à questão energética, já aqui falada neste debate pela voz do Partido Socialista.

Risos do Deputado do PSD José Eduardo Martins.

Tanto e tanto se falou nas apostas necessárias — Portugal tem tantos rios, Portugal tem tanto vento,

Portugal tem tanto sol! É verdade, mas nunca foi feito nada para aproveitar esse potencial. Hoje, a realidade

do País é diferente; hoje, o País é referenciado como aproveitando bem as energias alternativas, do vento, da

água, do sol e do mar.

Aplausos do PS.

Risos do CDS e do PSD.

Quanto a novos apoios sociais, não ouvi crítica nenhuma ao complemento solidário para idosos; aos apoios

para as famílias, ao abono de família diferenciado, com reforço para os mais carenciados e para quem tem

mais filhos; ao abono e apoio à gravidez das mulheres, estando consagrado, neste Orçamento, um benefício,

uma conta-poupança para todas as crianças que nasçam no País.

Há necessidade de estimular a natalidade. Há quantos anos ouvimos isso? Alguma vez foi feita alguma

coisa? Só agora, só por este Governo!

Aplausos do PS.

Relativamente ao aumento do salário mínimo nacional, que vergonha era para o País o nível de salário

mínimo que tinha. É verdade. Mas foi este Governo que fez os aumentos históricos sucessivos do salário

mínimo nacional. Não foi o Deputado Paulo Portas, não foi a Dr.ª Manuela Ferreira Leite — não foram —, foi o

Governo do PS, foi o Eng.º José Sócrates que aumentou o salário mínimo nacional, com os parceiros sociais,

em concertação.

Aplausos do PS.

Também nunca antes se tinha ouvido falar de protecção civil.

Risos do PSD e do CDS.

Ou eram os bombeiros ou era a polícia. Eram várias entidades que pontualmente se entrecruzavam e

conversavam. Hoje, a protecção civil é uma entidade una, ainda que seja composta pelas mesmas entidades,

coordenada, activa, planeada, com perspectiva estratégica de antecipação, é uma realidade. Os portugueses

confiam no seu sistema de protecção civil porque o mesmo tem dado bons resultados, mas toda essa máquina

foi montada pelo governo anterior, não foi montada por mais ninguém!

Aplausos do PS.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — E os 600 000 desempregados?

O Sr. Afonso Candal (PS): — Quanto a mobilidade, Portugal é um país periférico, por isso é evidente que

tem de apostar nos seus portos de mar, que são uma mais-valia.

Ninguém vem a Portugal, do centro da Europa, de carro, a não ser os nossos emigrantes, que por lá

trabalham e por lá vivam — as pessoas ou vêm de avião ou de comboio, e nós não temos comboio que nos

ligue ao centro da Europa.

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