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58 | I Série - Número: 037 | 20 de Março de 2010

determinadas taxas de ocupação mínimas, o Estado paga. Assim, Sr.as e Srs. Deputados, quanto menos contentores lá estiverem, melhor.
Após dois anos, o projecto global — sabemo-lo agora — é ainda uma incógnita, tal como é uma incógnita a resposta a uma pergunta que está bem colocada num cartaz no Porto de Lisboa e que eu gostava que vissem.
Diz o cartaz que vos mostro agora o seguinte: «Afinal, quem lucra com isto?» Talvez o proprietário deste cartaz saiba a resposta. Penso que era importante verem bem o cartaz.

Aplausos do PSD.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço a palavra para defesa da honra da bancada.
Sr. Presidente, o Sr. Deputado do PSD disse que a promiscuidade entre o poder político e o poder económico se alargou a outras bancadas que não a do PS.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Enfiou a carapuça!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Se o Sr. Presidente considerar que isso é matéria para defesa da honra da bancada, peço que me dê a palavra.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Rodrigues, o senhor disse, neste debate, algo que a minha bancada não aceita, muito menos vindo da bancada do PSD.
O CDS, tal como o Sr. Deputado Hélder Amaral, daqui a pouco, explicará, sempre levantou a voz contra este negócio — aliás, fomos dos primeiros a levantar a voz contra este negócio.
Como V. Ex.ª sabe, queremos acabar com este negócio, que é uma vergonha para a cidade e para o País.
Não somos indiferentes, contudo, a um aspecto: através de uma solução tecnicamente mal feita (como, eventualmente, pode ser a do PSD), poder-se-á pôr o contribuinte português a pagar uma pesada indemnização pelos erros do PS.
Não estamos disponíveis, portanto, para, a reboque de soluções que podem ser mal feitas, pôr o contribuinte português a pagar pelos erros do PS. Por isso, o que queremos é, em primeiro lugar, suspender a vigência imediata deste decreto-lei, suspendendo todas as obras que possam acontecer ali e obrigando o Governo a reduzir isso, ou seja, a defender o interesse do contribuinte contra os negócios ruinosos e escandalosos que, muitas vezes, a bancada do PS fez.
O Sr. Deputado pode querer dizer isso para consumo interno, mas não é o Sr. Deputado, e muito menos a sua bancada, que acusa o CDS de promiscuidade entre o poder económico e o poder político!

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para dar explicações, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Rodrigues.

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Sr. Presidente, finalmente, caiu a máscara ao CDS, porque, na minha intervenção, não acusei nenhuma bancada deste Hemiciclo. O CDS enfiou a carapuça porque, com certeza, entendeu que me referia a essa bancada.

Aplausos do PSD.

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Quando levanta um cartaz do CDS está a acusar quem? Não seja demagogo!

O Sr. Luís Rodrigues (PSD): — Não falei uma única vez no CDS, Sr. Presidente.

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