O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

10 | I Série - Número: 078 | 9 de Julho de 2010

O Sr. Luís Fazenda (BE): — A não ser aqueles aperfeiçoamentos cirúrgicos que o PS terá de fazer, a propósito de melhorar as disposições do referendo sobre a regionalização ou uma ou outra circunstância! Mas o que o PS deveria aqui dizer, com vigor e com firmeza, é que não há revisão constitucional para ninguém! Essa observação não ouvimos.

O Sr. Presidente: — Fava favor de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — A minha outra pergunta é óbvia. Para quem quer agora vincar uma agenda antineoliberal tão tinta, tão vermelha, tão carregada, embora tão improcedente, diga-nos o seguinte: por que não parar já o plano de privatizações? Por que é que o PS e o Governo querem privatizar a REN, a EDP e mais todo um conjunto de outras empresas do sector público nacional?

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Ora bem, aí é que realmente «conferia a bota com a perdigota», a declaração com a prática, e isso não temos visto da parte do Partido Socialista! Não basta fazer umas jornadas parlamentares e proclamá-las plurais. Isso é importante, mas, na verdade, gostaríamos de compromissos concretos e claros da parte do Partido Socialista, e isso, lamento dizê-lo, Sr.ª Deputada, com toda a simpatia, não encontrámos nem na sua intervenção, nem nas jornadas parlamentares do Partido Socialista.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria de Belém Roseira.

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Fazenda, também com muita simpatia em relação à si, gostaria de referir o seguinte: as jornadas do Grupo Parlamentar do Partido Socialista foram as jornadas do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, não foram as jornadas do Bloco de Esquerda.

O Sr. Francisco de Assis (PS): — Muito bem!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Isso é verdade!

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — E o Sr. Deputado Luís Fazenda não esteve atento à minha intervenção,»

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Estive, estive!

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — » esteve atento ás notícias dos jornais, porque não me referi a nenhuma declaração política de qualquer dirigente do PS especificamente; fiz uma síntese daquilo que se passou.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Está a demarcar-se do Francisco de Assis.

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — Não, estou a dizer que o Partido Socialista e o seu Grupo Parlamentar imprimiram a sua marca de água: não unanimismo e unidade no essencial.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E o que é essencial?

A Sr.ª Maria de Belém Roseira (PS): — Para nós, a unidade, no essencial, é a defesa dos valores em que acreditamos e que são os nossos, os do socialismo democrático, os do socialismo humanista, que não é um

Páginas Relacionadas
Página 0054:
54 | I Série - Número: 078 | 9 de Julho de 2010 Em primeiro lugar, com a suspensão de execu
Pág.Página 54