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19 | I Série - Número: 083 | 23 de Julho de 2010

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Não estamos do lado da esquerda radical e conservadora — a que o PS parece querer associar-se — que acredita num Estado social moribundo. Nós preferimos um Estado social sustentável.
Não estamos do lado da esquerda mais retrógrada — a que o PS parece querer juntar-se — , que se sente confortável, deixando irresponsavelmente uma factura incomportável às gerações futuras.
Não é esse o nosso caminho. Nós estamos no centro político, moderno e actual, que defende um Estado social que acuda aos mais necessitados e que não deixe de garantir serviços públicos gratuitos a todos os que os não possam pagar.

Protestos do PCP.

Mas acreditamos num Estado social que não desperdice recursos públicos, isto é, os nossos impostos, com serviços gratuitos para cidadãos abastados que, manifestamente, podem e devem suportar determinados custos.

Aplausos do PSD.

Não fujamos à realidade: será socialmente justo que, num hospital público, um desempregado ou um trabalhador que viva do salário mínimo pague exactamente o mesmo que o empresário detentor da maior fortuna do País?

Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Só pensa que sim quem está ensombrado por dogmas e preconceitos e quem nada aprendeu com as lições que a História lhe foi dando!

Aplausos do PSD.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Olha quem fala!

O Sr. Pedro Duarte (PCP): — Em tempos de angústia e de crise está a surgir, em Portugal, uma janela de oportunidade para o futuro. Está a afirmar-se, passo a passo, dia após dia, um projecto alternativo de esperança para o futuro.
O País olha hoje para Pedro Passos Coelho como um líder capaz de mobilizar as melhores energias nacionais,»

Risos do PS e do PCP.

» um político com ideias claras e modernas,».

Aplausos do PSD.

» um político com uma atitude segura e firme, com uma visão estratégica para Portugal e, principalmente, com princípios social-democratas, em que, apostando na livre iniciativa, assenta o seu projecto numa forte consciência social.

Aplausos do PSD.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, particularmente Srs. Deputados do PS: Os tempos que vivemos não dão azo a tibiezas nem a meias-tintas. O País vai ser chamado a tomar opções, e a dicotomia é clara: uns

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