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22 | I Série - Número: 010 | 7 de Outubro de 2010

pequenas e médias empresas; ou seja, criar a possibilidade de as pequenas empresas que não têm know-
how, que não têm formação, terem esta porta de acesso, e a possibilidade de haver margens que possam ser
utilizadas, não só para financiar as próprias empresas, mas também para poupar aquilo que é uma boa
medida — poupar-lhes o armazenamento e a própria comercialização dos produtos.
Para terminar, quero dizer-vos que queremos aproveitar esta possibilidade que a Internet nos dá de
transformar o mundo, que é global, num mundo muito mais pequeno, muito mais acessível, de venda fácil e de
compra fácil.
Com isso, não só ajudamos os nossos produtos, mas criamos uma marca e conseguimos, novamente,
equilibrar a nossa balança comercial. São estas as nossas propostas, um pouco mais concretas do que as do
Partido Socialista, mas, ainda assim, não estão fechadas e merecem ser trabalhadas. Portanto, é esta a nossa
recomendação.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Reis.

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em face das medidas brutais,
anunciadas pelo Governo na passada semana, dada a situação a que conduziu este País, apetece-nos
perguntar quanto a vida poderia ser diferente para famílias e empresas caso o Governo não tivesse «feito
ouvidos de mercador» ás denúncias do PSD»!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Há, pelo menos, dois anos que o nosso partido vem alertando para a
insustentabilidade de um Estado que gasta muito mais do que aquilo que produz, de uma economia asfixiada
pelos impostos e pelo peso do próprio Estado.
Enquanto o «barco afunda», assistimos com expectativa crescente às iniciativas legislativas do grupo
parlamentar que suporta o Governo. Há cinco dias, foi aqui votado um projecto de resolução que mais não é
do que um acto de contrição relativamente à insuficiência — quase inexistência, diríamos até — de medidas
de promoção de eficiência energética, ao nível do Governo e Administração central. Esta semana, trazem-nos
um projecto de resolução que recomenda a criação de um portal Internet dedicado à exportação de produtos
portugueses.
Quero recordar que, desde 2005, Governo socialista tem traçado o objectivo de que as exportações
aumentem e alcancem os 40%, em proporção do PIB. Continuamos, teimosamente, na casa dos 30%!»
Quanto ao objectivo destes projectos, estamos todos de acordo. Mas será este portal a solução para
aumentar as exportações e atingir as metas desejadas? Temos algumas dúvidas.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Por outro lado, parece algo contraditório que a Assembleia recomende ao
Governo a criação de um portal dedicado às exportações. Então, e o papel da AICEP (Agência para o
Investimento e Comércio Externo de Portugal)?

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Reis (PSD): — Tanto quanto sabemos, aliás, esta agência já edita uma publicação chamada
Portugal Global, em formato revista e on-line, a qual poderia disponibilizar espaço para que todas as empresas
pudessem publicitar os seus produtos.
Será que, em vez de o Governo criar um portal, o próprio portal da AICEP não poderia ter uma página com
todos os links das empresas? Não seria menos oneroso, mais simples e, até, em linha com a missão desta
Agência? Para quê, então, duplicar meios quando eles já existem e podem ser melhor aproveitados?

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