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44 | I Série - Número: 014 | 15 de Outubro de 2010

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Este debate serve para clarificar algumas posições.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sobretudo a do CDS-PP!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Não tenha dúvidas disso! Sobre a extrema-esquerda, está claro, é visível a responsabilidade dos dois partidos. Foi aqui reafirmado: é a responsabilidade dos homens da luta. Pois ide à luta! Sobre o CDS, quero dizer que, nessa matéria, a coerência de cada um dos Deputados desta bancada é «à prova de bola».

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Risos do Deputado do PCP Jorge Machado.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sempre o dissemos e reafirmamo-lo. Podem ler o programa de governo do nosso partido, podem ouvir e reler as declarações feitas nesta Câmara e verificarão que o que sempre dissemos foi que somos fiéis ao princípio do utilizador-pagador.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sempre dissemos que o modelo do negócio era o modelo errado; sempre dissemos que era fundamental introduzir um princípio de justiça, de universalidade e, com isso, ajudar as PME e o equilíbrio das contas públicas.
Dissemo-lo antes e depois das eleições!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — E o que dizia o PS? Que eram estradas grátis para todos, que eram estradas que se pagavam a si próprias, que era um modelo único, «temperado com um sabor a Cravinho«», e até um «património» do Partido Socialista e que, enquanto o PS fosse governo, essas estradas não seriam pagas.
E o que diz o PS, depois das eleições? É o sabor amargo da desilusão: afinal, essas estradas criam défice, afinal vão ter de ser pagas, todas»! Mas, afinal, só pagam três a norte e nenhuma a sul — é algo tipo «princípio da universalidade um pouco a prestações«»

Vozes do CDS-PP: — É uma vergonha! É inacreditável!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — E o que fizeram o PS e o PSD? Num exemplo claro de que de cada vez que esses dois partidos se unem alguém ganha, mas seguramente o País perde, criaram um modelo de pagamento e um modelo de isenções tão complicado e tão trapalhão»

O Sr. Jorge Costa (PSD): — Não temos nada a ver com isso!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — » que nem ç preciso um dispositivo electrónico de matrícula (DEM) mas, sim, um «dispositivo electrónico de memória«, porque ç muito complicado perceber esse modelo»

Risos e aplausos do CDS-PP.

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