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56 | I Série - Número: 014 | 15 de Outubro de 2010

paz e de estabilização um pouco por todos os continentes, e é fruto ainda da atracção cada vez maior que a CPLP representa para muitos países que nem sequer falam a nossa língua.
Na 65.ª reunião da Assembleia Geral das Nações Unidos, o nosso Primeiro-Ministro enunciou aquilo que melhor nos caracteriza, isto é, a nossa vocação para o diálogo cultural e para fazer a ligação entre os povos, bem como, é claro, a nossa dimensão universalista.
Mas o Sr. Primeiro-Ministro também foi claro no seu apego à defesa e aos princípios e valores da Carta das Nações Unidas, ao Direito internacional e ao multilateralismo, às liberdades e à democracia e à regulação pacífica dos conflitos.
Portugal sabe o que quer e sabe ao que vai, no desempenho das suas funções no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Este voto de congratulação é justo e honra o nosso País ao sublinhar o esforço e a competência da nossa diplomacia e a recompensa que daí colheu com a eleição para o Conselho de Segurança, confirmando a nossa capacidade para encontrar aliados nos quatro cantos do mundo.
O voto é também justo porque toda a nossa diplomacia e todos quantos estiveram envolvidos neste processo, longo e difícil, merecem o reconhecimento unânime da Assembleia da República.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Cesário.

Aplausos do PS.

O Sr. José Cesário (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, reafirmo, hoje, aquilo que o Presidente do meu grupo parlamentar declarou no passado dia 12: a eleição de Portugal para membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU é uma vitória muito importante para o nosso País e para a nossa diplomacia.
Com este sucesso voltam a ficar bem claros alguns aspectos.
Em primeiro lugar, Portugal é um País respeitado, merecemos a plena confiança da comunidade internacional para o tratamento das questões que mais preocupam a Humanidade.
Em segundo lugar, demonstrámos que, quando nos unimos em torno de objectivos concretos, conseguimos afirmar a nossa presença no exterior e a verdade é que todos os nossos órgãos de soberania, o Sr. Presidente da República, os últimos governos, a começar pelos titulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Assembleia da República e os nossos diplomatas foram capazes de falar a uma única voz, tornando uma vez mais (pela terceira vez) este objectivo possível.
Em terceiro lugar, temos agora de ser merecedores desta confiança dos nossos parceiros internacionais, o que nos obrigará a um acompanhamento muito próximo e atento de questões como a da reforma da ONU, com implicações na escolha de novos membros permanentes do Conselho de Segurança, a que o Brasil é candidato, a crise do Médio Oriente, o dossier das armas nucleares, entre outros.
Em quarto lugar, fica claro que, se formos capazes de nos entendermos no essencial, poderemos, num futuro próximo, repetir este sucesso noutros níveis da nossa diplomacia, como o económico e o cultural, de que hoje tanto necessitamos.
Finalmente, é justo que se faça essa referência particular ao Embaixador António Monteiro, que se dedicou activamente a esta candidatura nos últimos meses e que voltou, mais uma vez, a registar um assinalável sucesso para a nossa diplomacia.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Ribeiro e Castro.

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O CDS e o seu Grupo Parlamentar felicitam Portugal, a diplomacia portuguesa e o Ministério dos Negócios Estrangeiros pelo êxito

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