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28 | I Série - Número: 017 | 22 de Outubro de 2010

Por isso, devo dizer-lhe, Sr. Deputado Afonso Candal, que a sua declaração política é uma espécie de convite expresso para os senhores do PS e do PSD assinarem, já amanhã, um acordo para aprovar um Orçamento do Estado que é de recessão e de desgraça para o desenvolvimento autónomo deste País.
Para terminar, deixe-me dizer-lhe também que um Governo que nem sequer é capaz de preparar e de entregar, a tempo, um Orçamento nesta Casa, certamente, também não será um Governo capaz de governar o País! E a prova de que não é capaz de governar o País e o leva para a recessão é a proposta orçamental que os senhores entregaram nesta Casa!

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (José Vera Jardim): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Candal.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Honório Novo, a prova de que é capaz ou de que não é capaz de governar o País nada tem a ver com a opinião do Comité Central do PCP.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Vá à rua ouvir os portugueses!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Os portugueses?! Ó Sr. Deputado Honório Novo, se há dado relevante, objectivo sobre a posição dos portugueses é que este Primeiro-Ministro e o seu Governo, o Governo do Partido Socialista, estiveram em funções durante quatro anos»

O Sr. Honório Novo (PCP): — Vá à rua ouvir os portugueses!

O Sr. Afonso Candal (PS): — » e, quando houve eleições, os portugueses votaram e o Primeiro-Ministro foi reconduzido como Primeiro-Ministro.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Sem maioria!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Mais: se dados posteriores a isso existem são as sondagens e os estudos de opinião, que não dão propriamente, mesmo considerando as margens de erro maximalistas, o Partido Comunista como o partido maioritário.

Aplausos do PS.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Já está a responder ao lado!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Portanto, V. Ex.ª pode ter a sua legítima opinião, mas singular; não tem é legitimidade para falar naquilo que pensam os portugueses e na capacidade de este Governo continuar a ser Governo, avaliada por parte dos eleitores portugueses.
V. Ex.ª, felizmente, não nos veio falar do Orçamento recessivo, que justificaria o voto contra do PCP! Teve, pelo menos, essa clareza. Porque o PCP também, em tempo algum, votou algum Orçamento que não fosse com voto contra!

O Sr. Honório Novo (PCP): — Essa é a argumentação da cassete!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Portanto, no caso do PCP não é preciso saber se o Orçamento vem do PS ou não. É chamado: «há Orçamento? O nosso voto é contra!»

O Sr. Honório Novo (PCP): — Essa é a argumentação da cassete, Sr. Deputado! Mude de argumentação porque essa já está gasta!

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