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21 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sim, sim»! Era tudo para ajudar a economia»! Os senhores consideram que com estas medidas ajudam a economia? Não!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Não, as suas ç que ajudam»!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Ajudam a perspectiva eleitoral do PSD, não ajudam economia nenhuma!!

Aplausos do PS.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Pois, as suas ç que ajudam»!

O Sr. Primeiro-Ministro: — No dia em que os senhores apresentem propostas deste tipo, se estivermos a viver um momento como o que vivemos, nenhum elemento do mercado e das instituições internacionais vos levará a sério. Se tomássemos estas medidas, elas criariam uma grave crise de financiamento e a ideia de que o País não está disposto nem disponível para fazer o esforço que é necessário para pôr as suas contas públicas em ordem.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Foi a Alemanha há um ano!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Estas medidas não favorecem a economia. Estas medidas visam, isso sim, obter efeitos fáceis ou eleitoralistas, facilidade, oportunismo, não responsabilidade. Foi isso que fizeram.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Portas.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, duas notas prévias e uma questão focada.
No seu discurso, não há uma única referência ao crescimento económico em 2011. Foi um lapso curioso» Esqueceu-se de dar à sociedade portuguesa um sinal ou uma palavra que fosse sobre a circunstância de a economia portuguesa ir crescer, estagnar ou decair no próximo ano. Creio que essa será a prova da pouca fé que o Sr. Primeiro-Ministro tem nas projecções macroeconómicas deste Orçamento»!

Aplausos do CDS-PP.

Também não referiu, uma única vez, a evolução do desemprego em 2011, e essa ausência tem a ver com a ausência de referência ao crescimento.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — O Sr. Primeiro-Ministro, ao ter feito um discurso de apresentação de um Orçamento que ficará para a história como o primeiro discurso de um Primeiro-Ministro que nada diz sobre o crescimento económico e sobre o desemprego no próximo ano, prova, neste Parlamento, que este Orçamento, que é feito em desespero, pura e simplesmente, não tem política económica! Os senhores desistiram de ter política económica! Abdicaram de ter política económica!

Aplausos do CDS-PP.

A segunda nota que eu gostaria de deixar tem a ver com a tese que o PSD expõe, segundo a qual está a «dar a mão» ao País votando um péssimo Orçamento. Escapa-nos a lógica» Como ç que se «dá a mão« a Portugal, atirando Portugal para uma recessão?!

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