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26 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010

para outras paragens do mundo, mais do gosto do Sr. Deputado, no que se refere às orientações políticas, para explicar»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já vi que não quer falar de política económica!

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — Lá estão os senhores!» Os senhores têm uma dificuldade de conviver com o mundo que é uma coisa fantástica, mas, enfim!»

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — E os senhores têm dificuldade em conviver com Portugal!

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — Sr. Deputado, aquilo que estamos a fazer tem esse objectivo, mas tem um outro: garantir o financiamento da economia portuguesa. E este financiamento é essencial para as pequenas, para as grandes e para as médias empresas. Nada tenho contra a existência de grandes empresas com capacidade competitiva, que obtenham resultados, que criem emprego e riqueza para o País e que paguem os impostos a que são obrigadas por lei.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isso é que é pior!

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — O Orçamento do Estado para 2011 — não sei se os Srs. Deputados já repararam» — reforça as obrigações contributivas, particularmente das grandes empresas, reduzindo, de forma muito significativa, o montante de deduções que elas podem apresentar. Os Srs. Deputados ainda não viram isto!

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já vimos, já!

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — Relativamente às questões energéticas, Sr. Deputado, obviamente, o Governo tudo fará para aliviar a factura energética das empresas, em particular das pequenas empresas. E, como sabe, estamos a trabalhar nessas respostas, nomeadamente no domínio do gás.
Aquilo que o Governo não fará nem pode fazer é fingir que tem uma política energética muito favorável às empresas e às famílias, penalizando fortemente os desequilíbrios nos anos seguintes. Isto o Governo não fará! Haverá uma tarifa social na electricidade para as famílias com menos recursos, haverá medidas de estímulo à utilização, por exemplo, do gás natural, com alívio da carga das pequenas e médias empresas, mas não iremos empurrar para a frente défices que outros teriam de pagar.
O Sr. Deputado Pedro Soares falou na responsabilidade. Ó Sr. Deputado, eu não fiz outra coisa senão assumir a responsabilidade pelo Orçamento. Se o Sr. Deputado me pergunta se gostaria de apresentar aqui outras medidas, respondo-lhe que gostaria;»

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Mas não era a mesma coisa!»

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — » se o Sr. Deputado me pergunta se tenho alguma dificuldade em assumi-las aqui, respondo-lhe que não tenho, porque acredito.
O Sr. Deputado tem outra leitura, o Sr. Deputado faz uma interpretação muito particular, quase por obrigação da vossa inspiração política, que é a análise concreta das situações concretas. O Sr. Deputado faz uma análise que nada tem a ver com a realidade do País e os compromissos a que temos de responder e «navega» apenas na posição de um partido que não tem responsabilidades na governação do País.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — 1500 milhões de euros!»

O Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento: — Sr. Deputado Almeida Henriques, é certo que é difícil fazer essa compatibilização, assim como é difícil fazer a consolidação orçamental, mas eu

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