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29 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Não foi por falta de avisos sobre quais seriam as consequências dessa crise nacional e internacional que o Governo não a viu ou, pelos menos, esforçou-se por não a ver.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — As crises antecipam-se e gerem-se; não se negam, nem muito menos paralisam os responsáveis. Há quanto tempo se alertava para a situação de emergência social para que o País caminhava, e aí está o drama do desemprego.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — Agora, a situação é a que todos conhecemos,»

O Sr. Horácio Antunes (PS): — É preciso ter «lata»!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — » porque a estamos a viver e de pouco adianta continuarmos a discuti-la. A história e os portugueses se encarregarão de julgar quem cegamente nos conduziu a este ponto.

Aplausos do PSD.

E não tenham dúvidas sobre este aspecto.
Com isto não estou a dispensar a importância do debate, mas o fundamental, agora, é que os portugueses entendam o sentido dos sacrifícios que lhes estão a ser pedidos e, sobretudo, que possam acreditar que eles não vão ser, uma vez mais, desbaratados. Os portugueses têm de ter consciência de que devem exigir aos políticos melhores esclarecimentos e maior transparência, ou seja, devem exigir dos políticos a verdade!

Aplausos do PSD.

E, para esta mudança de rumo, o começo não é o melhor: é que ainda não ouvi, neste debate, nem do Sr.
Primeiro-Ministro, nem do Ministro das Finanças, o aviso de que este Orçamento, aquele de que o País precisa, não é a salvação mas apenas o início de um caminho, não é um episódio esporádico ou um sonho mau do qual acordaremos em breve. Falta este alerta fundamental no discurso político, porque é isso que dá a dimensão da gravidade da situação em que nos encontramos.

Aplausos do PSD.

É necessário que se diga explicitamente aos portugueses que o caminho da correcção do que está errado é um percurso longo e muito exigente que não fica por 2013, porque a situação não se resolve em dois ou três anos.
Mais: é preciso que se diga que, para se chegar a bom termo, para que estes sacrifícios valham a pena, é necessário que não sejam desperdiçados em manobras políticas talvez convenientes, mas intoleráveis.

Aplausos do PSD.

É tempo de as tentações partidárias cederem aos interesses nacionais.

Vozes do PS: — Muito bem!

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