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38 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — E na parte em que a intervenção não se refere à forma como chegámos a este ponto.
Sr. Deputado, penso que está claro que é o interesse nacional que move o PSD a viabilizar este Orçamento.

O Sr. Horácio Antunes (PS): — Nem todos do PSD, nem todos!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — E espero, também, que seja esse o motivo que leva o Partido Socialista a ter negociado com o PSD.

Vozes do PSD: — Exactamente!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — Portanto, se o Sr. Deputado tem algum problema com o PSD, alguma desconfiança, alguma falta de crença no PSD, não o diga publicamente, finja, finja que estamos todos muito amigos!

Risos do PSD.

Sabe porquê, Sr. Deputado? Porque nós, ao viabilizarmos o Orçamento, temos o objectivo de fazer crer aos mercados que temos aqui algo que é necessário ser concretizado. Não podemos nós fazer este esforço em nome do interesse nacional e os senhores, imediatamente, discordarem disso e dizerem que estão desconfiados de nós! Não percebo como é que se consegue essa viabilização.
Devo dizer que, se houve coisas negativas ontem aqui, neste Parlamento — peço desculpa, Sr. Ministro das Finanças — , foi quando o Sr. Ministro das Finanças, da bancada do Governo, aludiu à ideia de que estava preparado algum «golpe» no sentido de haver uma crise política nos próximos seis ou oito meses.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Exactamente!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — Se o Sr. Ministro das Finanças pensa isso, peço desculpa mas não deve dizê-lo publicamente!

Aplausos do PSD.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — O melhor ç fingir, Sr. Ministro! É a arte do fingimento»

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite (PSD): — É que eu acredito, Sr. Ministro, que os mercados olhem muito mais às afirmações do Sr. Ministro das Finanças do que às afirmações que fazem os Deputados. E a sua afirmação é uma descrença total para os mercados: os mercados não funcionam com o que acontece hoje, funcionam, no mínimo, a seis meses, e o senhor já lhes anunciou que daqui a seis meses, na sua perspectiva, há uma crise política.
Não é possível haver um Ministro das Finanças que diga isto no momento em que o que queremos é a viabilidade do Orçamento!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Sr. Deputado Afonso Candal, eu também disse que a história, com certeza, mostrará a realidade: a razão por que estamos na situação em que nos encontramos e quem nos conduziu a ela.
Além de mais, Sr. Deputado, não vou deixar de dizer isto a toda a hora. Sabe porquê? Porque, efectivamente, o PSD é um partido alternativo ao poder e eu vou lutar com todas as minhas forças para que,

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