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59 | I Série - Número: 021 | 4 de Novembro de 2010

Aplausos do CDS-PP.

Corte 150 milhões de euros em publicidade, seminários, eventos e outros serviços e poupe a quem trabalha novos sacrifícios.
Corte 100 milhões de euros em transportes, em comunicações, em representações e deslocações, em assistência técnica e poupe a classe média a mais empobrecimento.
Corte 250 milhões de euros em locações de edifícios, encargos de instalações e outros trabalhos especializados (o que quer que isso seja!) e poupe os portugueses que já vão ter dificuldades que cheguem para conseguirem viver com esta hecatombe orçamental.
A segunda questão central que fica por esclarecer é o destino do TGV. Assistimos, durante este debate, ao verdadeiro insólito de termos duas partes de um mesmo e recente acordo — PS e PSD — darem dele duas versões completamente diferentes. Para o PSD o TGV foi adiado sine die. Para o PS o TGV vai continuar placidamente. Quanto ao troço Poceirão/Caia, tudo indica que vai avançar candidamente, fingindo convenientemente o Governo que esta obra não torna inevitáveis as outras obras e os restantes projectos, como se passasse pela cabeça de alguém que Portugal pudesse ficar com um TGV no Poceirão, vindo os passageiros de autocarro ou de bicicleta para Lisboa.

Aplausos do CDS-PP.

Já todos percebemos que este acordo foi para «mercado ver» e que não há a mínima intenção de o cumprir. São coisas como estas que destroem a credibilidade da política.
O terceiro ponto que fica por esclarecer é o estranho caso do BPN. Nesta matéria, não ouvimos nada neste debate que não fosse a retórica oca da necessidade da nacionalização e não foi avançado um número sequer, para amostra.
O Governo recusa-se liminarmente, e também ilegitimamente, diga-se de passagem, a esclarecer quanto é que toda a operação do BPN vai custar. Só sabemos duas coisas: a primeira é que o montante total está já a anos-luz dos 700 milhões de euros de que o inimputável Dr. Constàncio falava inicialmente;»

Aplausos do CDS-PP.

» a segunda ç que este ano o Governo vai injectar novamente dinheiro — não se sabe quanto, mas suspeita-se que sejam pelo menos 400 milhões de euros.
Aliás, o Governo não se recusa apenas a dizer quanto vai custar o BPN, nem sequer diz quanto é que pode vir a impactar nas contas públicas.
Se há alguma coisa que este período triste das finanças públicas que estamos a passar nos ensinou é que a conta chega sempre. Pode chegar mais cedo ou mais tarde, de uma forma ou de outra, mas a factura acaba inexoravelmente por aparecer e, no caso do BPN, vão ser todos os portugueses que terão de a pagar.
Que o Governo não se digne incomodar-se a dar sequer uma estimativa do seu montante é a demonstração inelutável de falta de respeito não por este Parlamento mas por todos os portugueses, que são quem vai pagar a conta.
A quarta incógnita diz respeito ao sector empresarial do Estado. A relutância do Governo em fornecer dados quanto a esta matéria é já um clássico orçamental.
No ano passado, por exemplo, só a muito custo soubemos que o esforço financeiro líquido do Estado com este sector iria aumentar mais de 1130 milhões de euros. Este ano, a situação é ainda mais grave do que o habitual.
Não há aqui ninguém que não saiba que, se o Governo fosse mesmo gastar menos dinheiro com as suas empresas públicas, seria o primeiro a anunciá-lo, com pompa e circunstância. Também não há aqui ninguém que não perceba que a determinação tenaz do Governo em esconder dos portugueses o custo das suas empresas em 2011 só pode querer dizer uma coisa: as empresas públicas vão custar mais dinheiro aos contribuintes.

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