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57 | I Série - Número: 024 | 26 de Novembro de 2010

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, mais uma exercício de demagogia e de populismo do Bloco de Esquerda.

Protestos do BE.

O que não é de espantar! Não é de espantar! O Bloco de Esquerda faz questão em remarcar a sua posição, apontando a não responsabilidade do PS e do PSD. Mas porquê? Pedindo para si essa classificação de responsável?! Srs. Deputados do Bloco de Esquerda, o País tem problemas e tem, desde logo, um problema de finanças põblicas,»

Vozes do BE: — Com o Sócrates!

O Sr. Afonso Candal (PS): — » com um dçfice elevado, que não ç o õnico dçfice anual. Infelizmente, o País, vivendo há 36 anos em democracia, tem tido sempre défices orçamentais. E esses défices orçamentais vão criando algo que se chama «dívida», e esta dívida um dia vai ser paga por alguém, porventura, muitos de nós já cá não estaremos, nem aqui, nem lá fora, porque o esforço vai ser necessário e prolongado. É preciso ser consistente, coerente e determinado, porque não é só fazendo cortes ou contenção na despesa que se resolve o problema do défice, é preciso falar claro, ser determinado e, porventura, ter alguma coragem»

Vozes do PS: — É isso mesmo!

O Sr. Afonso Candal (PS): — » para conseguir resolver o problemas das finanças põblicas do País. O Bloco de Esquerda não quer resolver os problemas do País.

Vozes do PS: — Pois não!

O Sr. Afonso Candal (PS): — O Bloco de Esquerda quer resolver, porventura, alguns dos seus problemas, sem hesitar pôr em causa o próprio País. É evidente que o que o Bloco de Esquerda diz é razoavelmente inconsequente hoje, mas tem a obrigação de ter um discurso preocupado com uma eventual consequência do mesmo. Quais são as soluções do Bloco de Esquerda para os problemas do País?

O Sr. José Gusmão (BE): — Nós apresentámo-las!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Quais são? Sobre isto, o Bloco de Esquerda diz nada! Continua a fazer a crítica pela crítica, a crítica fácil, em vez de afrontar os problemas reais que temos.
Sr. Deputado José Gusmão, os portugueses conhecem os problemas, não precisam que se chame a atenção para eles. Conhecem as dificuldades, conhecem a dureza de muitas das propostas que estão neste Orçamento, mas, acima de tudo, aquilo de que precisam e aquilo que querem são soluções para hoje, mas sem esquecer o amanhã. Não é com a dívida que temos, não é, constantemente, gastando mais do que o que temos que vamos resolver os problemas do País.
Estamos a deixar uma pesadíssima herança a quem vem a seguir,»

Aplausos de Deputados do PSD.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Ah!»

O Sr. Afonso Candal (PS): — » e esta deve ser uma prioridade de todos!

O Sr. Honório Novo (PCP): — Lá isso é verdade! Uma pesadíssima herança!

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