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51 | I Série - Número: 025 | 27 de Novembro de 2010

Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, sei que foi um longo dia de trabalho, mas, se me permitir, gostaria de fazer, muito rapidamente, uma interpelação à Mesa para saudar, em nome do meu grupo parlamentar e pessoalmente, o Sr. Deputado Afonso Candal, que hoje participa na sua última sessão.
Tivemos oportunidade de trabalhar, ao longo de algum tempo, com o Sr. Deputado Afonso Candal e, como é normal entre Deputados de bancadas diferentes, muitas vezes tivemos divergências e até divergências muito profundas, mas a verdade é que, olhando para a bancada do PS, reconheço ao Sr. Deputado Afonso Candal um conjunto de qualidades e, por isso, a sua saída empobrece o Parlamento.
O Deputado Sr. Afonso Candal falava, há pouco, do trabalho invisível que muitas vezes é feito no Parlamento. Ora, fui testemunha directa do trabalho, muitas vezes invisível, que ele, na bancada do PS, muito especialmente em períodos orçamentais, sempre fez de uma forma séria, leal, empenhada e muito convicta daqueles que são os seus valores.
Por isso mesmo, no dia de hoje, não ficaria bem comigo próprio se não desejasse ao Sr. Deputado Afonso Candal a melhor das sortes nas tarefas que agora, certamente, irá desempenhar.
Deixa, de certo, saudades no Parlamento, mas deixa, acima de tudo, uma imagem de trabalho, que acho que é muito importante reconhecer hoje, aqui.
Para terminar, Sr. Presidente, só tenho pena, até pessoal, que o Sr. Deputado Afonso Candal, que foi responsável, na bancada do Partido Socialista, pela condução de muitos orçamentos do Estado, só hoje, neste último Orçamento do Estado, tenha estado muito preocupado com o tema do endividamento. É pena que agora, que finalmente se preocupa com isso, se vá embora. Espero, no entanto, que deixe esse reconhecimento e essa lição aos outros Sr.as e Srs. Deputados do Partido Socialista.

Aplausos do CDS-PP, de Deputados do PS, do PSD, do BE, do PCP, de Os Verdes.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr. Presidente, é também para interpelar a Mesa — por uma vez uma interpelação do CDS se justifica, Sr. Presidente! —»

Risos.

» para dizer, com toda a amizade (e ainda bem que há esta oportunidade), que o Sr. Deputado Afonso Candal teve um desempenho, enquanto parlamentar, que prestigia o Parlamento.
Bem me lembro, como ele referiu, quando entrámos em 1995 nesta Assembleia. Se calhar, até posso dizer, porque não é menorizar, que não foi o Deputado Afonso Candal aquele que, de entre os jovens Deputados do Partido Socialista de então, mais apareceu logo na primeira linha do combate parlamentar, mas o certo é que, pela perseverança e pela seriedade do trabalho que tem vindo a fazer, naturalmente com as discordâncias que temos em relação às posições políticas, ele foi ficando e, provavelmente, não foi por acaso. Melhor: tenho a certeza de que isso não foi por acaso.
É certo que continuará, com certeza, na sua vida profissional e pessoal, a defender as posições do Partido Socialista — nada me leva a crer o contrário — e, portanto, continuaremos a estar em campos opostos deste

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