O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

50 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011

não posso deixar passar a ocasião para lhe pedir que o Governo português tome uma posição clara de condenação por actos que são praticados contra pessoas, única e exclusivamente pela sua fé.

Aplausos do CDS-PP.

Por isso mesmo, partindo do princípio de que esta será uma matéria consensual que não dividirá, certamente, humanistas-cristãos e humanistas-laicos e de que, obviamente, em pleno século XXI, não é admissível que estes actos e estas perseguições ocorram, é também evidente que é uma matéria onde não pode haver silêncios.
O apelo que lhe faço é o de que o Governo português possa condenar, rapidamente e de forma clara, estes actos.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Honório Novo.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, o Conselho Europeu de Dezembro passado mostra, cada vez mais, que a União Europeia anda à imagem e semelhança dos países mais fortes, em particular da Alemanha.
Cada vez mais podemos dizer que a União Europeia é o que interessa à Alemanha, traduz o interesse nacional alemão e dos grupos económicos e financeiros. É a isto que estamos a assistir, desde a introdução da moeda única, pode dizer-se — lamento ter de o dizer — perante a complacência e a passividades dos sucessivos governos portugueses.
Repare que a moeda única foi concebida segundo as imposições alemãs: ou era aquilo ou não era nada; a morda única era forte para servir a economia alemão; a moeda única tinha de ter associado o pacto para servir a competitividade alemã.
Repare também que o alargamento aos países de Leste foi feito daquela forma rápida, sem colher os impactos, necessariamente para responder aos interesses da economia alemã e dos grupos económicos e financeiros alemães; a alteração do Tratado de Lisboa foi concebida para dar voz e peso determinante aos países mais fortes, com a Alemanha à cabeça; o modelo de governação económica, Srs. Deputados, impondo austeridades, violando, eventualmente, normas constitucionais, substituindo-se às competências nacionais, é concebido para responder às imposições e aos interesses alemães; e, finalmente, é também imposta pela Alemanha, e só depois pela França, é verdade, uma nova alteração do Tratado de Lisboa — o tal que era para 50 anos» — e que agora está, ou, pelo menos, julga-se estar, em debate. Naturalmente, traz atrelada a esta alteração a ideia de transformar uma espécie de protectorado os países que venham a necessitar do chamado «mecanismo de apoio permanente».
Gostaria de perceber o que o Governo quer fazer, designadamente, sobre esta última matéria. Como pensa o Governo lançar o debate sobre esta alteração ao Tratado? Como pensa o Governo dar conta ao País e a esta Assembleia do debate sobre as disposições que estão a ser feitas e que condicionarão a utilização do mecanismo financeiro permanente? Vai o Governo colocar o País perante factos consumados, como fez relativamente à governação económica? Finalmente, Sr. Ministro, faço uma pergunta que cada vez mais entra na ordem do dia. Tem o Governo pensada alguma estratégia de resposta nacional e comunitária, nacional ou comunitária, perante um eventual cenário de saída controlada e/ou negociada do nosso País da zona euro?

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Honório.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiro, há um ano, o Sr. Ministro dizia ao País que a saída da crise ia ser «complexa e difícil».

Páginas Relacionadas
Página 0034:
34 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Portanto, eu queria dar nota disso à Asse
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Sr. Deputado, sabe o que interessa? Inter
Pág.Página 35
Página 0036:
36 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — No
Pág.Página 36
Página 0037:
37 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 conhecemos as regras da sua elaboração, d
Pág.Página 37
Página 0038:
38 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 INE. A primeira é a de que estamos a fala
Pág.Página 38
Página 0039:
39 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Aplausos do PCP. O Sr. Presidente (
Pág.Página 39
Página 0040:
40 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactame
Pág.Página 40
Página 0041:
41 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 É uma evidência que, a ser verdade que o
Pág.Página 41
Página 0042:
42 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Protecção de Dados, que até hoje ainda nã
Pág.Página 42
Página 0043:
43 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Portanto, não é aceitável que o Governo t
Pág.Página 43
Página 0044:
44 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Aguardaremos,
Pág.Página 44
Página 0045:
45 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Pres
Pág.Página 45
Página 0046:
46 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Estados-membros da União Europeia que, fa
Pág.Página 46
Página 0047:
47 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 disseminada pelo mundo, ela necessita, «c
Pág.Página 47
Página 0048:
48 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 mecanismos de informações que eles tenham
Pág.Página 48
Página 0049:
49 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 mercados que, neste momento, se impõem, s
Pág.Página 49
Página 0051:
51 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Nessa mesma altura, o Conselho Europeu já
Pág.Página 51
Página 0052:
52 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 capacidade deste ou daquele Estado para g
Pág.Página 52
Página 0053:
53 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Partido Socialista. Penso que o que, dest
Pág.Página 53
Página 0054:
54 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 do que propriamente no grande debate das
Pág.Página 54
Página 0055:
55 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Presidente: — Para uma intervenção,
Pág.Página 55
Página 0056:
56 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. João Serpa Oliva (CDS-PP): — Sr. Pr
Pág.Página 56
Página 0057:
57 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 É para esta geração Erasmus que um ano de
Pág.Página 57
Página 0058:
58 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Olhe que n
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputado
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Comissão Parlamentar de Inquérito que «se
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 Aplausos do CDS-PP. O Sr. President
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 034 | 6 de Janeiro de 2011 O sentido do nosso voto de abstenção não
Pág.Página 62